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Bolsas europeias maioritariamente em alta. Bayer em mínimos de 2009

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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20 de Novembro de 2023 às 17:44
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20.11.2023

Bolsas europeias maioritariamente em alta. Bayer em mínimos de 2009

2 - A Monsanto está envolvida no segundo maior negócio, com a Bayer a oferecer 56,97 mil milhões

A Europa fechou a sessão desta segunda-feira, 20 de novembro, mista. Durante as negociações o sentimento foi marcado por uma avaliação do quadro macroeconómico. Os investidores estiveram ainda a acompanhar a "earnings season".

O índice de referência europeu Stoxx 600 ganhou 0,10% para 456,26 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark",  "oil & gas" e viagens comandaram os ganhos.

O mais recente relatório do JP Morgan, citado pela Bloomberg, aponta para que os lucros por ação (EPS) das empresas europeias acabem por estabilizar no próximo ano, em vez de crescer como dita o consenso dos analistas, à medida que as economias europeia e norte-americana abrandam.



Os investidores estiveram ainda a digerir as mais recentes declarações de Pierre Wunsch. O membro do conselho do BCE afirmou que a autoridade monetária pode voltar a subir os juros diretores (depois da última pausa), para fazer frente à inflação.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt  e Londres perderam cada uma 0,11%. Já Madrid avançou 0,80%, Paris somou 0,18%, Amesterdão cresceu 0,12% e Milão arrecadou 0,15%.

Por cá, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência maioritária na Europa e valorizou 0,7%.

Entre os movimentos que mais centraram as atenções do mercado, destacam-se os títulos da Bayer. A gigante dos setores quínico e farmacêutico registou a maior queda de sempre em bolsa e afundou para mínimos de 2009, tendo terminado o dia a perder 17,96% para 34 euros.

Os títulos foram pressionados pela mais recente derrota judicial. Um júri num tribunal do Missouri condenou a Bayer a pagar 1,56 mil milhões de dólares, o equivalente a 1,43 mil milhões de euros a quatro pessoas que alegam que o o herbicida Roundup da empresa lhes causou danos físicos, incluindo cancro num dos casos.

Além desta decisão judicial, as ações foram pressionadas pelo facto de a farmacêutica ter colocado fim a um dos seus principais ensaios clínicos, num anticoagulante, por falta de eficácia.

20.11.2023

Juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA

A diferença de velocidades entre as políticas monetárias das instituições lideradas por Jerome Powell e Christine Lagarde tem sido um fator-chave no desempenho do euro e do dólar.

Os juros agravaram-se na Zona Euro, à exceção da "yield" italiana, assim como nos EUA, num dia em que os investidores centram as atenções na emissão de dívida a longo prazo nos Estados Unidos.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – agravou-se 3,1 pontos base para 2,616%.

Os juros da dívida portuguesa, que vence em 2033, somaram 2,3 pontos base para 3,236%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresceu 1,6 pontos base para 3,605%.

Já a "yield" dos títulos italianos a 10 anos aliviou 0,1 pontos base para 4,347%.

Fora da Zona Euro, os juros das "treasuries" com a mesma maturidade agravam-se 2,9 pontos base para 4,465%.

O Tesouro norte-americano emite esta segunda-feira dívida a 20 anos, com um montante indicativo de 16 mil milhões de dólares. A procura por esta colocação é o ponto crucial para os investidores, já que na última emissão a longo prazo, em concreto a 30 anos, o Tesouro acabou por pagar um cupão que ficou acima do inicialmente previsto.

20.11.2023

Dólar cede atento ao Tesouro. Peso treme diante da vitória de Milei

O dólar cede 0,21% para 0,9149 euros, momentos antes de uma emissão de dívida a longo prazo nos EUA. o Tesouro vai emitir dívida a 20 anos.

No último grande leilão de dívida a longo prazo, em concreto a 30 anos, o Tesouro dos EUA colocou no mercado 24 mil milhões de dólares anos, tendo acabado por se predispor a pagar um juro de 4,769%, face ao juro indicativo de 4,716% apontado no arranque da operação.

Os investidores mantêm-se ainda atentos ao futuro da política monetária nos EUA. O mercado de "swaps" aponta para mais uma subida dos juros diretores na próxima reunião da Fed, numa altura em que o mercado procura também sinais sobre quando começará o corte na taxa dos fundos federais.

O peso argentino cai 0,47%, com os investidores a terem que pagar 353,8367 pesos por cada dólar, um dia depois de o economista ultraliberal Javier Milei ter sido eleito o próximo presidente da Argentina.

O novo presidente defende a "dolarização" da economia argentina e chegou mesmo a admitir a possibilidade de encerrar o banco central argentino.

20.11.2023

Ouro recua em dia de emissão de dívida a longo prazo nos EUA

O ouro cede 0,72% para 1.965,70 dólares por onça, pressionado pelo agravamento das "yields" no mercado da dívida, depois de um avanço no acumulado da semana passada de mais de 2%.

O movimento ocorre antes de uma emissão de dívida a 20 anos pelo Tesouro norte-americano, que pode ditar o desempenho futuro do metal precioso, já que o ouro não remunera em juros.

No último grande leilão de dívida a longo prazo, em concreto a 30 anos, o Tesouro dos EUA colocou no mercado 24 mil milhões de dólares, tendo acabado por se predispor a pagar um juro de 4,769%, face ao juro indicativo de 4,716% apontado no arranque da operação.

Os investidores mantêm-se ainda atentos ao futuro da política monetária nos EUA. O mercado de "swaps" aponta para mais uma subida dos juros diretores na próxima reunião da Fed, numa altura em que o mercado procura também sinais sobre quando começará o corte na taxa dos fundos federais.

O sentimento está ainda a ser influenciado pelas mais recentes notícias sobre o conflito no Médio Oriente. No domingo, o vice-conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA, Jon Finer, afirmou que um acordo entre Israel e o Hamas para a saída de reféns pode levar a uma pausa de dias no conflito, o que também está a reduzir o prémio de risco do ouro face a outras classes de ativos.

20.11.2023

Petróleo sobe à espera da OPEP+

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, com os operadores à espera de ver se os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (grupo OPEP+) vão intervir para impulsionar as cotações da matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,90% para 77,33 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 2,58% para 82,69 dólares.

 

A OPEP+ reúne-se no próximo dia 26 e o mercado está expectante para ver se as quotas serão mantidas ou se haverá um corte extra da oferta para sustentar os preços.

20.11.2023

Wall Street abre em alta. Microsoft sobe com entrada de fundador da OpenAI

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

Os principais índices em Wall Street estão a negociar ligeiramente em alta, numa altura em que, depois do recente "rally", os investidores aguardam mais informações sobre quando a Reserva Federal poderá começar a cortar as taxas de juro.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,18% para 4.522,06 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,14% para 34.997,34 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,47% para 14.191,17 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Microsoft está a centrar atenções depois de na sexta-feira o CEO da Open AI, Sam Altman, ter anunciado que se ia demitir do cargo. Esta segunda-feira foi tornado público que Altman irá liderar uma nova equipa de investigação em inteligência artificial na Microsoft.

O anúncio, que foi feito pelo CEO da Microsoft Satya Nadella, através da rede social X (ex-Twitter), levou a empresa a subir 1,25% na abertura para 374,47 dólares.

"(O rally) foi muito exagerado, uma vez que tivemos um movimento de subida demasiado rápido em relação à ideia de que a Fed vai cortar as taxas de juro", disse à Reuters Ken Polcari, analista da Kace Capital Advisors.

"Vamos ver alguma consolidação no mercado nas próximas semanas, antes de termos o típico 'rally' de Natal", acrescentou.

Os investidores atentam agora nos resultados do trimestre da Nvidia, a última das "magnificent seven", que serão conhecidos esta terça-feira. A fabricante de "chips" sobe 200% este ano, sendo a cotada que mais sobe no ano.

Entre outros eventos em destaque, a Reserva Federal norte-americana divulga as minutas da reunião de novembro na terça-feira e as vendas durante a "Black Friday" vão servir para compreender em que estado está o consumo nos Estados Unidos.

Na quinta-feira é dia de "thanksgiving" nos EUA e, por isso, os mercados vão estar encerrados. Na sexta-feira negoceiam apenas meio dia.

20.11.2023

Taxas Euribor descem a três e a seis meses e sobem a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a sexta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa Euribor a 12 meses permanece, desde 30 de outubro, com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,015%, mais 0,024 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, desceu hoje, para 4,058%, menos 0,006 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

A Euribor a três meses também avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,962%, menos 0,022 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

20.11.2023

Europa mista com investidores atentos a riscos económicos

As bolsas europeias abriram mistas, num dia em que os investidores centram as atenções nos riscos económicos e nas perspetivas para os resultados do quarto trimestre.

O Stoxx 600, referência para a região, perde 0,06% para 455,55 pontos. Com praticamente todos os setores no verde, o do retalho é o que mais ganha (0,7%), enquanto o dos recursos naturais é o que mais perde (-0,38%).

Entre as principais movimentações, a Bayer AG perde 19,79% depois de ter colocado fim a um dos seus principais ensaios clínicos por falta de eficácia.

Também os bancos italianos estão a dar força ao Stoxx 600, depois de na sexta-feira a Moody's ter revisto o "outlook" do país de "negativo" para "estável".

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 cede 0,17%, o francês CAC-40 valoriza 0,27%, o italiano FTSE Mib cai 0,1%, o espanhol Ibex 35 soma 0,61% e o AEX, em Amesterdão, recua 0,02%. O britânico FTSE 100 desce 0,28%.

As bolsas europeias negoceiam mistas depois de uma semana de ganhos, à boleia das perspetivas de uma política mais "dovish" por parte do Banco Central Europeu (BCE). Isto levou Pierre Wunsch, governador do BCE, a alertar que o banco pode terá de subir novamente os juros se as apostas num alívio da política monetária enfraquecerem os efeitos da política da instituição.

20.11.2023

Euro valoriza face ao dólar

O euro está a valorizar ligeiramente face à divisa norte-americana, com a moeda única europeia a subir 0,08% para 1,0924 dólares.

A moeda da Zona Euro está a beneficiar da fraqueza do dólar, devido às perspetivas de que a Fed terá terminado o ciclo de subidas dos juros.

O mercado estima agora uma hipótese de 30% de o banco central norte-americano aplicar o primeiro corte dos juros em março. 

Pierre Wunsch, governador do Banco Central Europeu (BCE), alertou que o banco poderá ter de subir novamente os juros se as apostas dos investidores num alívio monetário enfraquecerem a política da instituição.

20.11.2023

"Yield" da dívida portuguesa alivia após subida de rating pela Moody's

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro negoceiam de forma mista. Portugal vê o maior alívio, o que significa uma maior procura pelas obrigações portuguesas.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 3,5 pontos base para 3,178%. Isto depois de na sexta-feira a Moody's ter melhorado a notação financeira da dívida soberana de Portugal em dois níveis.

Com esta subida, Portugal regista pela agência Moody's uma avaliação de risco que é melhor que a que atribui a Espanha, algo que nunca aconteceu.

Já a "yield" das Bunds alemãs, referência para a região, agrava-se 1,1 pontos base para 2,596%, enquanto os juros da dívida pública italiana cedem 2,2 pontos base para 4,326%.

Os juros da dívida francesa sobem 0,5 pontos base para 3,156% e os juros da dívida espanhola agravam-se 0,1 pontos base para 3,591%.

20.11.2023

Ouro desliza após ganho semanal de 2%

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, depois de na semana passada ter acumulado ganhos de mais de 2%.

O metal precioso perde 0,19% para 1.977,15 dólares por onça, mantendo-se acima da fasquia dos 1.900 dólares. Noutros metais, o paládio e a platina sobem 0,08% para 1.057,6 dólares e 903,47 dólares, respetivamente.

O grupo radical Hamas está perto de chegar a acordo para a libertação de reféns, o que requereria uma pausa de vários dias na guerra em Gaza, o que poderá penalizar o ouro, que tem beneficiado da incerteza geopolítica.

20.11.2023

Petróleo valoriza com investidores de olho na reunião da OPEP+

O petróleo está a valorizar, numa altura em que as atenções dos investidores se viram para a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+). Além disso, o "ouro negro", está a ser beneficiado pelo dólar mais baixo, que torna as matérias-primas cotadas em dólares mais atrativas para quem negoceia com outras moedas.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,82% para 76,51 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,57% para 81,07 dólares por barril.

A OPEP+ tem encontro marcado para o próximo fim de semana, estando na agenda uma revisão do mercado global e a definição de prioridades para o próximo ano. A expectativa dos investidores é de que o grupo irá prolongar os cortes nas exportações adotados este ano.

"Continuamos a esperar que a Arábia Saudita e a Rússia vão prolongar os cortes voluntários no início de 2024. Contudo, é menos óbvio se o grupo da OPEP+ irá fazer mais cortes", afirmou Warren Patterson, responsável pela estratégia de "commodities" no ING Groep, à Bloomberg.

20.11.2023

Europa na linha d'água e Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque na linha d'água, num dia em que os investidores se mostram cada vez mais convencidos de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA está perto do fim do ciclo de subidas dos juros.

Os futuros do Euro Stoxx 50 estão praticamente inalterados.

Os investidores vão estar esta segunda-feira atentos aos discursos de diferentes membros do Banco Central Europeu (BCE). É o caso de Philip R. Lane, membro do BCE, que fala numa conferência em Abu Dhabi.

Na Ásia, a negociação fechou mista. A expectativa do mercado é de o banco central da China poderá ter terminado o corte dos juros por agora, procurando outras formas de apoiar a economia.

Na China, Hong Kong valorizou 1,68% e Xangai somou 0,46%. No Japão, o Topix deslizou 0,77% e o Nikkei cedeu 0,59%. Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 0,86%.

Esta semana será marcada pela divulgação das minutas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, com os investidores na expectativa de obter pistas sobre o curso da política monetária.

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