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Ao minuto01.08.2023

Bolsas europeias cedem à boleia da época de resultados

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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01.08.2023

Bolsas europeias cedem à boleia da época de resultados

As bolsas europeias fecharam em terreno negativo, pressionadas pelos resultados do segundo trimestre das empresas.

O Stoxx 600, referência para a região, começou o mês de agosto a devalorizar 0,89% para 467,16 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos automóveis e retalho foram os que mais pesaram.

Entre as principais movimentações, a Greggs caiu 7,68%, no dia em que a empresa anunciou os resultados dos primeiros seis meses do ano. Além disso, a BMW também pesou no índice depois de ter emitido um aviso de que as suas despesas vão aumentar no segundo semestre.

Entre as principais praças europeias, Madrid cedeu 1,44%, o índice dos Países Baixos desceu 0,74% e em França o índice recuou 1,22%. Já em Itália as perdas ficaram em 0,97%, enquanto o índice alemão caiu 1,26%. Por sua vez, o índice britânico desvalorizou 0,43%.

01.08.2023

Juros agravaram-se na Zona Euro

Os juros da dívida soberana na Zona Euro agravaram-se, o que sinaliza uma menor aposta na dívida soberana. Os investidores fugiram às obrigações num dia em que foram divulgados novos dados económicos na região. A taxa de desemprego fixou-se nos 6,4% em junho, em linha com os valores registados em maio.

Os investidores privilegiaram outros ativos-refúgio, num dia em que os principais índices europeus remataram o dia com quedas acentuadas, o que significa um menor apetite pelo risco. 

Os juros da dívida soberana portuguesa com maturidade a dez anos aumentaram 7,1 pontos base para 3,240%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, subiu 6,4 pontos base para 2,551%. 

Os juros da dívida pública francesa somaram 7,1 pontos base para 3,091%, os juros da dívida italiana cresceram 8,8 pontos base para 4,179% e os juros da dívida espanhola subiram 7,1 pontos base para 3,557%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aumentaram 9 pontos base para 4,391%.

01.08.2023

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar face à moeda norte-americana, num dia em que foi divulgado que o número de postos de trabalho disponíveis nos Estados Unidos caiu em junho. O número fixou-se nos 9,6 milhões, abaixo dois 9,62 milhões registados no mês anterior.

O mercado laboral norte-americano continua assim a dar sinais de robustez, apesar as sucessivas subidas das taxas de juro.

A moeda única europeia perde 0,16% para 1,0979 dólares.

O dólar ganha força desde ontem, depois de um inquérito da Reserva Federal (Fed) norte-americana revelar que os bancos dos EUA estão a apertar os critérios para a concessão de crédito e que se registaram menos procura por empréstimos no segundo trimestre do ano.

01.08.2023

Petróleo em queda pressionado por dólar mais forte

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a desvalorizar, depois de ter registado em julho o maior ganho semanal desde o início de 2022. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,77% para 81,17 dólares por barril, pressionado por um dólar mais forte. Isto depois de ter valorizado 16% em julho. 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1,07% para 84,57 dólares.

"A subida expressiva parece estar a acalmar, com os preços a aproximarem-se de máximos recentes este ano e o dólar a começar a fortalecer-se novamente", disse à Bloomberg Jens Pedersen, analista do Danske Bank.

O preço do crude subiu no mês passado, impulsionado por sinais de que a procura seria maior que a oferta, depois de a OPEP reduzir a produção. Além disso, com a inflação nos Estados Unidos a abrandar, fortalece-se a expectativa de que tenha sido evitada uma recessão.

01.08.2023

Ouro perde quase 1% com menor impacto da política monetária na economia dos EUA

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a desvalorizar e a ser penalizado pela força do dólar, uma vez que a política monetária estará a ter um impacto menos forte do que o esperado na economia norte-americana. Tal estará também a diminuir o apetite por este metal precioso.

O ouro perde 0,88% para 1.947,86 dólares por onça.

O mercado estará a negociar com otimismo, com os investidores a optarem por outro tipo de ativos, uma vez que "a economia dos EUA parece estar pronta para evitar uma contração e as autoridades chinesas continuam a transmitir a intenção de injetar estímulos na economia do país", explicou Ricardo Evangelista, analista sénior da ActivTrades.

01.08.2023

Wall Street abre mista com foco nos resultados das farmacêuticas

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

Wall Street abriu a negociar em terreno misto, com os investidores a avaliarem os resultados de duas farmacêuticas, a Merck e a Pfizer, ao mesmo tempo que aguardam a divulgação de dados económicos que irão permitir compreender a possibilidade de uma impacto mais suave da política monetária na economia.

O índice industrial Dow Jones soma 0,22%, para 35.638,59 pontos e o Standard & Poor’s 500 recua 0,2% para 4.580,00 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,46% para se fixar nos 14.281,55 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Merck sobe 1,82%, depois de ter revelado um aumento nas perspetivas de lucros para o ano, depois de ter registado uma perda menor do que o esperado no segundo trimestre. Por outro lado, a Pfizer desce 0,53%, com as contas a ficarem abaixo do esperado pelos analistas, devido, em parte, à menor venda de vacinas para a covid-19.

Mais de metade das empresas no índice alargado S&P 500 já apresentou resultados, sendo que 82% obteve melhores contas do que o esperado, segundo dados da FactSet, consultados pela CNBC, mas os investidores permanecem cautelosos.


Ainda esta terça-feira, o mercado aguarda a divulgação de dados, que incluem o número de vagas de emprego de junho e o índice gestor de compras de julho nos EUA, que permitirão melhor compreender o estado da economia norte-americana.

01.08.2023

Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses. Médias mensais voltaram a avançar em julho

O adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis foi criado para tributar quem detém um património imobiliário muito elevado.

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, depois de as taxas médias mensais terem voltado a avançar em julho nos três prazos.

As taxas médias das Euribor subiram para 3,672% a três meses, 3,942% a seis meses e 4,149% a 12 meses em julho, ou seja mais 0,136 pontos percentuais, 0,117 pontos e 0,142 pontos percentuais do que as de junho, respetivamente.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,076, mais 0,012 pontos, depois de ter avançado até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, também avançou hoje, ao ser fixada em 3,948%, mais 0,019 pontos do que na segunda-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, para 3,723%, mais 0,008 pontos, depois de ter atingido um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,725%, em 28 de julho.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

01.08.2023

Europa abre no vermelho. HSBC e BP sobem após resultados

As principais praças europeias abriram no vermelho, com os investidores focados na época de resultados, bem como a aguardarem dados sobre a produção industrial e a decisão de política monetária do Banco de Inglaterra na quinta-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 que negociava na abertura da sessão no verde está agora inalterado, fugindo à regra na Europa, numa altura em que os resultados do HSBC e da BP vão sendo avaliados.

O banco HSBC sobe 2,78%, depois de ter apresentado receitas acima do esperado e ter anunciado um novo programa de recompra de ações. Já a BP ganha 1,18%, após também ter apresentado as contas do primeiro semestre, tendo anunciado um aumento do dividendo e a recompra de 1,5 mil milhões em ações.

O índice de referência, Stoxx 600, desce 0,23% para 470,26 pontos, com o setor do imobiliário, retalho e mineiro a registarem as maiores perdas. Em sentido oposto, o setor da banca e petróleo e gás são os que mais sobem.

"A agenda económica de hoje muda o foco para a fraqueza do setor industrial, bem como a resiliência do mercado laboral norte-americano", indica o analista Michael Hewson, da CMC Capital Markets à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,35%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,46% e o espanhol IBEX 35 cai 0,42%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,18% em Lisboa, o PSI desce 0,29%.

Em Milão, o FTSEMIB avança 0,05%.

01.08.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar ligeiramente, com os investidores a avaliarem dados sobre a economia dos países da moeda única que mostrou um retorno ao crescimento económico e uma manutenção das pressões inflacionárias.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobe 0,6 pontos base para 2,493%, enquanto os juros da dívida pública italiana crescem 1 ponto base para 4,101%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 1,8 pontos base para 3,187%, ao passo que os juros da dívida francesa somam 0,8 pontos base para 3,028% e os da dívida espanhola crescem 0,4 pontos base para 3,510%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravam-se 1,1 pontos base para 4,312%.

01.08.2023

Efeito da subida de juros pela Fed na economia dá ganhos ao dólar

O dólar está a valorizar, depois de ter sido divulgado um inquérito da Reserva Federal norte-americana que mostrou que os bancos dos EUA estão a apertar nos critérios para a concessão de crédito e que registaram menos procura por empréstimos no segundo trimestre do ano. Tal poderá significar que a subida das taxas de juro diretoras pela Fed estará a ter efeito na economia.

A nota verde sobe 0,17% para 0,9108 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa dos Estados Unidos contra um cabaz de divisas – soma 0,23% para 102,091 pontos.

O foco vira-se agora para a divulgação da taxa de desemprego nos EUA na sexta-feira, bem como a inflação, ambos referentes a junho, na próxima semana, que poderá mostrar uma aceleração da subida dos preços pela primeira vez num ano, segundo declarações do analista Marc Chandler da Bannockburn Global Forex à Bloomberg.

01.08.2023

Ouro recua com maior procura por ativos de risco

O ouro está a desvalorizar, depois de ter registado o melhor mês desde março. A influenciar a negociação estão dados divulgados na segunda-feira que mostram maior estabilidade da economia e reduzem assim a procura por ouro, considerado um ativo-refúgio.

O metal amarelo recua 0,51% para 1.955,02 dólares por onça.

Face aos mais recentes dados, a procura por ativos de maior risco como as ações tem aumentado, o que poderá também estar a diminuir a procura por este metal. 

01.08.2023

Petróleo interrompe ganhos. WTI segue perto de máximos de três meses

O petróleo está a recuar ligeiramente, depois de ter registado em julho o maior ganho semanal desde o início de 2022. Isto, numa altura em que o mercado vai sendo pautado por sinais de maior aperto, com os Estados Unidos perto de fugirem a uma recessão e os recentes cortes na produção por parte de países da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+) a reforçarem também os preços.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,34% para 81,52 dólares por barril, depois de ter valorizado 16% em julho e estando em máximos de três meses.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,35% para 85,13 dólares.

"Os preços continuam a capitalizar na melhoria das condições na procura", disse Yeap Jun Rong, analista da IG Asia à Bloomberg, ressalvando que "todos os olhos estão no próximo máximo anual, que irá determinar se os preços podem quebrar o patamar de médio-prazo".

01.08.2023

Europa de olhos no verde. Ásia positiva

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno positivo, embora com ganhos ligeiros, numa altura em que os investidores estão a reagir aos dados económicos revelados na segunda-feira, que mostraram um abrandamento da inflação, bem como um crescimento do PIB acima do esperado na região da moeda única.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%.

Na Ásia, a sessão foi também positiva, embora com ganhos pouco expressivos. Os investidores aguardam a entrada em vigor de novos estímulos económicos, após a última reunião do Politburo, com a economia chinesa a manter-se em dificuldades para um crescimento mais sustentado.

As tecnológicas, como a Samsung, Alibaba e TSMC estiveram entre os maiores ganhos, com subidas a rondar os 2%.

Os investidores chineses "ainda estão à espera de ver alguma recuperação em indicadores de alta frequência significativos", explicou Alec Jin, analista da abrdn, à Bloomberg.

"Esperamos novas medidas direcionadas que possam estimular o consumo e a procura em setores como o automóvel, eletrónica e bens para a casa", bem como o setor imobiliário, acrescentou.

No Japão, o Nikkei subiu 0,5%, enquanto o Topix valoriza 0,4%. Pela China, Hong Kong avançou 0,1% e Xangai recuou 0,2%. Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,2%.

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