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Ao minuto24.05.2023

Volatilidade da inflação leva Stoxx 600 a mínimos de dois meses. Petróleo sobe com queda de stocks

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira,

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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24.05.2023

Volatilidade da inflação, economia e tecto da dívida leva Stoxx 600 a mínimos de dois meses

Os principais índices europeus terminaram a sessão desta quarta-feira com uma forte desvalorização, com o Stoxx 600 a cair para mínimos de dois meses, numa altura em que os investidores se vão focando no impasse em torno do limite da dívida norte-americana.

Ao mesmo tempo, aumentam as preocupações relativamente ao crescimento económico e inflação, depois de uma leitura em alta dos preços no Reino Unido.

O Stoxx 600, índice de referência europeu, caiu 1,81% até aos 457,65 pontos - um valor que não era registado há dois meses. A pressionar estiveram os setores da banca, indústria, automóvel e tecnologia, com uma perda superior a 2%.


As empresas de luxo foram fortemente penalizadas pelo aumento de casos de covid-19 na China, que geram preocupações relativamente à economia do país. A LVMH perdeu 2,05%, ao passo que a Richemont desceu 2,92%.

Para as ações, "as coisas podem ficar piores antes de ficarem melhores, à medida que caminhamos para todos estes condutores de volatilidade, incluindo inflação persistente, desaceleração do crescimento económico e o limite do endividamento dos EUA", explicou Wei Li, analista da BlackRock, numa entrevista à Bloomberg.

Entretanto, do outro lado do Atlântico, as negociações em torno do tecto da dívida norte-americana continuam ainda sem acordo à vista, com indecisão principalmente relativamente cortes na despesa pública pedidos pelos Republicanos.

Pela Europa, o presidente do banco central alemão e membro do conselho do Banco Central Europeu, Joachim Nagel, afirmou que serão necessárias mais subidas das taxas de juro para trazer a inflação de volta aos 2% desejados, o que poderá também estar a penalizar as bolsas.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 1,92%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,7%, o italiano FTSEMIB perdeu 2,39%, o britânico FTSE 100 caiu 1,75% e o espanhol IBEX 35 cedeu 1,12%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,55%.

24.05.2023

Petróleo sobe com queda de inventários nos EUA

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentados pela queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,77% para 74,20 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,64% para 78,10 dólares/barril.

24.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro. Só Portugal viu alívio

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro encerraram maioritariamente a agravar-se, sendo a dívida portuguesa a única exceção. A "yield" da dívida nacional com maturidade a dez anos aliviou 0,6 pontos base para 3,204%, o que significa que os investidores apostaram nas obrigações do país. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravaram-se 0,3 pontos base para 2,467% e os juros da dívida italiana subiram 1,6 pontos base para 4,329%. 

Os juros da dívida pública espanhola somaram 1,6 pontos base para 3,528% e os juros da dívida francesa aumentaram 0,9 pontos base para 3,045%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 5,2 pontos base para 4,205%, num dia em que foi divulgado que a inflação no país recuou para os 8,7% em abril.

24.05.2023

Dólar perto de máximos de dois meses

O dólar está a negociar perto de máximos de dois meses face às principais divisas rivais, numa altura em que a sessão continua a ser pautada pelas negociações em torno do tecto da dívida norte-americana, ainda sem acordo em vista.

O dólar avança uns ligeiros 0,01% para 0,9286 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – ganha 0,26% para 103,755 pontos, tendo tocado o valor mais elevado em desde 20 de março.

O impasse em Washington em torno dos limites da dívida dos Estados Unidos está a dar força ao dólar, mesmo com a possibilidade de os EUA entrarem em "default" e levar uma recessão no país.

24.05.2023

Ouro perde com investidores a privilegiarem divisa norte-americana em dia de atas da Fed

O ouro está a perder depois de durante a manhã ter valorizado, beneficiando do impasse das negociações sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos. Agora, contudo, os investidores estão a privilegiar a moeda norte-americana - também vista como um ativo-refúgio -, enquanto aguardam por desenvolvimentos sobre se os Estados Unidos vão ou não conseguir evitar entrar em incumprimento.

A Secretária do Tesouro, Janet Yellen, tem reforçado os alertas de que tal pode ocorrer já a 1 de junho e que, a confirmar-se, poderá lançar o país numa recessão.

Além disso, os investidores esperam obter uma maior clareza sobre o curso da política monetária com a publicação das atas da Reserva Federal (Fed) norte-americana ao final da tarde.

O ouro a pronto, negociado em Londres, perde 0,34% para 1.968,50 dólares por onça, o paládio recua 3,545 para 1.404,23 dólares, a platina cede 2,43% para 1.030,42 dólares e a prata desvaloriza 1,19% para 23,17 dólares.

24.05.2023

Falta de progressos sobre tecto da dívida nos EUA lança maré vermelha em Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, pressionadas pelo impasse nas negociações sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos.

As rondas de conversações decorrem há dias, com a pressão a aumentar à medida que se aproxima o final de maio. Isto porque a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, tem vindo a alertar que a maior potência económica do mundo pode ficar sem dinheiro para fazer face às suas despesas a 1 de junho. Mas, apesar das sucessivas tentativas, democratas e republicanos continuam sem chegar a acordo em temas cruciais, estando a incerteza a deixar os investidores cautelosos e a optarem por ativos de menor risco.

O índice de referência S&P 500 perde 0,52% para 4.123,93 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,35% para 32.941,15 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,65% para 12.478,96 pontos.

Os economistas têm alertado que um incumprimento dos Estados Unidos poderia colocar o país em recessão e, entre outros, levar à perda de empregos.

24.05.2023

Euribor sobe a seis meses para novo máximo desde novembro de 2008

A falta de habitação acessível é um problema transversal a vários países da União Europeia.

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a terça-feira, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,932%, mais 0,028 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,744%, mais 0,012 pontos que na terça-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, recuou hoje, para 3,415%, menos 0,007 pontos, depois de ter subido em 23 de maio para 3,422%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

24.05.2023

Mar vermelho invade Europa. Embracer Group afunda 41%

A Europa começou o dia pintada de vermelho, diante do impasse sobre as negociações sobre o tecto de dívida dos EUA, dos dados da inflação britânica e num dia em que os investidores digerem as mais recentes declarações de um membro do conselho do BCE.

O Stoxx 600 – índice de referência para o mercado europeu – cai 1,40% para 459,56 pontos, para mínimos de 6 de abril,


Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" da região, imobiliário e automóvel comandam as perdas, ao deslizar mais de 2%.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt cai 1,31%, Paris cede 1,50% e Madrid recua 1,27%.

Londres perde 1,40%, Milão desliza 1,46% e Milão derrapa 1,99%.

Entre as ações que mais estão a atrair a atenção do investidores, estão os títulos do Embracer Group, os quais afundam 41,72%, pressionados pela revisão em baixa do "guidance" para o ano fiscal – que termina em março – motivada pelo fim de uma parceria.

Já a Marks & Spencer escala 10,48%, após os resultados trimestrais terem superado as estimativas do mercado.

Além dos dados da inflação britânica (que ficaram acima do esperado) e do impasse nas negociações sobre o tecto da dívida dos EUA, o sentimento dos investidores está a ser influenciado pelas declarações do presidente do Bundesbank.

Joachim Nagel manteve o discurso "hawkish", ao afirmar, citado pela Bloomberg, que serão necessários mais aumentos das taxas de juro diretoras, a fim de manter a inflação sob controlo.

24.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro e "yield" das Gilts em máximos de sete meses

Os juros agravam-se na Zona Euro e no Reino Unido, enquanto os investidores centram as atenções em Londres, onde a inflação ficou acima do esperado pelos analistas.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a região – agrava-se 1,2 pontos base para 2,476%.

Os juros das obrigações nacionais com vencimento em 2033 somam 2,5 pontos base para 3,235%.

A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 2,1 pontos base para 3,533%.

Os juros das obrigações italianas a 10 anos sobem 2,4 pontos base para 4,338%.

Os juros das Gilts britânicas agravam-se 14,3 pontos base para 4,295%, alcançando máximos de outubro do ano passado.

24.05.2023

Libra à deriva após dados da inflação e dólar da Nova Zelândia derrapa quase 2%

O euro sobe 0,14% para 1,0784 dólares, momentos antes do discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, por ocasião dos 25 anos da instituição.

A libra britânica negoceia na linha de água (0,03%) para 1,2422 dólares e recua 0,09% para 1,1519 euros.

Os movimentos da moeda britânica ocorrem depois de ter sido divulgado que a inflação no Reino Unido se cifrou em 8,7% em abril, registando a maior quebra mensal desde o início da crise do custo de vida. Ainda assim, o valor do índice de preços no consumidor ficou acima das expetativas dos analistas.

O dólar da Nova Zelândia derrapa 1,83% para 0,6135 dólares norte-americanos, após o banco central do país ter elevado as taxas de juro de referência para 5,5% apontando para um corte das mesmas já no próximo ano.

Por fim, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força do "green cash" contra 10 divisas – negoceia na linha de água (0,01%) para 103,491 pontos, à espera de novidades acerca das negociações sobre o tecto de dívida dos EUA e da divulgação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

24.05.2023

Ouro ganha diante do impasse sobre tecto de dívida dos EUA

O ouro valoriza, numa altura em que o mercado teme pelo impasse das negociações em torno do tecto de dívida dos EUA e aguarda a divulgação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

No mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro valorizam 1,7% para 1.974,10 dólares por onça. Já em Londres, o preço "spot" do ouro cede 0,18%, para 1.971,09 dólares por onça.

 

Numa altura em que reina um impasse nas negociações na Casa Branca, aumentando a probabilidade de um "default" dos EUA a 1 de junho, "o Departamento do Tesouro tem estado a pedir às agências federais se podem fazer alguns pagamentos mais tarde", avança o jornal The Washington Post, citando duas fontes próximas do processo.

Esta quarta-feira os investidores aguardam ainda a divulgação das atas da última reunião da Fed, em que o Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) subiu a taxa dos fundos federais em 25 pontos base – em linha com as expectativas do mercado.

24.05.2023

Aviso da Arábia Saudita ofusca impasse na Casa Branca e petróleo sobe

O petróleo valoriza pelo terceiro dia. A preocupação sobre o impasse nas negociações acerca do tecto da dívida dos EUA foi ofuscada pelo aviso do ministro saudita da Energia, Abdulaziz bin Salman aos "short-sellers".

O West Texas Intermediate (WTI) – referência para as importações norte-americanas – ganha 1,17% para 73,76 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – "benchmark" para as importações europeias – valoriza 0,96% para 77,58 dólares por barril.

Abdulaziz bin Salman  advertiu os investidores com posições a descoberto para que se mantivessem atentos. Este comentário poderá significar que a OPEP+ irá ponderar cortes adicionais na próxima reunião.

24.05.2023

Europa aponta para o vermelho. MSCI Ásia Pacífico em mínimos de uma semana

A Europa aponta para um arranque da sessão em terreno negativo, enquanto as negociações na Ásia fecharam também no vermelho, numa altura em que o suspense sobre as negociações acerca do "debit celling" dos EUA reduz o apetite pelo risco.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,6%.

Pela Ásia, o MSCI Ásia Pacífico - "benchmark" da região – fechou em mínimos de uma semana.

Pela China, Xangai perdeu 0,7% e  Hong Kong derrapou 1,1%. No Japão, o Topix desvalorizou 0,4% e o Nikkei caiu 0,89%.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuou muito ligeiramente (-0,06%).

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