Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto16.05.2023

Europa cede e Vodafone destaca-se nas perdas. China ofusca previsões da AIE e abala preços do petróleo

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Reuters
  • 3
  • ...
16.05.2023

Só Lisboa brilha entre as principais bolsas europeias. Vodafone cai para mínimos de 1997

A Europa encerrou a sessão em terreno negativo, após dois dias de ganhos, pressionada pelos mais recentes dados macroeconómicos e com os investidores de olhos postos nos EUA, onde os líderes políticos tentam evitar o "default" do país.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, perdeu 0,42% para 464,70 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, retalho comandou as perdas.

Também o setor das telecom deslizou 0,87%, pressionado pelas ações da Vodafone, que durante a sessão chegaram a cair para mínimos de julho de 1997, tendo terminado o dia a perder mais de 3% para 87,27 libras, após a empresa ter apresentado um "guidance" para o resto do ano que ficou abaixo das expectativas.

Entre as principais praças europeias, Lisboa foi a única a fechar claramente em terreno positivo, ao ganhar 0,31%. Amesterdão fechou na linha de água (0,01%), Frankfurt perdeu 0,12% e Madrid recuou 0,11%.

Paris cedeu 0,16%, Londres perdeu 0,34% e Milão deslizou 0,17%.

Além da incerteza em torno do futuro do tecto da dívida dos EUA, os investidores estiveram a digerir os mais recentes dados económicos.

A sondagem do ZEW Institute revelam que as expectativas sobre a possibilidade de a economia alemã entrar em recessão estão de volta.

No Reino Unido, os números relativos à criação de emprego caíram em abril, a primeira queda mensal desde fevereiro de 2021.

Também os dados vindos da China pesaram no sentimento dos investidores. Os dados hoje reportados por Pequim mostraram que o crescimento das vendas a retalho e da produção industrial em abril ficou abaixo das projeções, sinalizando que a segunda maior economia do mundo perdeu algum ímpeto no início do segundo trimestre.

16.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravaram-se na Zona Euro, num dia em que os investidores centraram as atenções na Casa Branca, onde o presidente Joe Biden e os líderes do Congresso debatem para tentar impedir o "default" dos EUA, o que encaminhou os investidores para outros ativos-refúgio, como o dólar.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravou-se em 4,5 pontos base 2,348%.

 

Os juros da dívida italiana a dez anos cresceram 3,4 pontos base para 4,212%.

 

A "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade somou 4,4 pontos base para 3,413%, no mesmo dia em que Madrid colocou 401 milhões de euros de dívida a três meses com uma "yield" de 3,061%.

 

Já os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 subiram 4 pontos base para 3,134%.

 

16.05.2023

Petróleo regressa às quedas. Dados mais fracos na China ofuscam perspetivas da AIE

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, com os mais recentes dados económicos da China abaixo do esperado a ofuscarem as estimativas de uma maior procura mundial feitas pela Agência Internacional da Energia (AIE) no seu relatório mensal divulgado hoje.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,52% para 70,74 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,56% para 74,81 dólares.

 

Ontem, o WTI e o Brent negociaram em alta, depois de três sessões consecutivas em queda, mas agora voltam assim ao vermelho.

 

Os dados hoje reportados pela China mostraram que o crescimento das vendas a retalho e da produção industrial em abril ficou abaixo das projeções, sinalizando que a segunda maior economia do mundo perdeu algum ímpeto no início do segundo trimestre.

16.05.2023

Incerteza sobre "default" dos EUA encaminha investidores para moedas-refúgio

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

Numa altura que o mercado está de olhos postos na Casa Branca, onde o presidente norte-americano Joe Biden se reúne com os líderes do Congresso para encontrar uma solução para impedir que o país entre em "default", os investidores viram-se para as moedas-refúgio.

O franco suíço negoceia na linha de água (0,002%) para 1,0269 dólares, depois de ter valorizado durante o dia, estando também praticamente inalterado (-0,001%) face à moeda única, nos 1,0269 euros.

Em 2011, no período de um mês antes do acordo que impediu o "default" dos EUA, alcançado em julho, o franco suíço valorizou 7% face ao dólar, tendo registado o melhor desempenho entre 31 moedas monitorizadas pela Bloomberg.

Também o indicador de força do dólar da Bloomberg - que compara a nota verde contra dez divisas rivais - ganha 0,27% para 102.6430 pontos, à boleia do sentimento de refúgio.

Já o euro cede perante a fraqueza do dólar, caindo 0,13% para 1,0860 dólares.

16.05.2023

Ouro cede com avanço do dólar

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O preço do ouro segue em queda esta terça-feira, pressionado pela valorização do dólar. A subida da moeda norte-americana, na qual são denominadas a maioria das "commodities", tende a penalizar a cotação destes ativos.

A onça de ouro trocava-se por 2.003 dólares, uma queda de 0,65%.

A tendência estendia-se a outros metais preciosos, com a prata a ceder 1,02%, para 23,83 dólares por onça, enquanto a platina recuava 0,28%, até aos 1.059 dólares por onça. O paládio cedia 1%, com a onça a valer 1.483 dólares.

16.05.2023

Wall Street abre em queda com investidores focados no impasse sobre o "limite da dívida"

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, num dia em que os investidores estão de olho nas negociações sobre o limite da dívida dos Estados Unidos entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy. Presentes estarão também outros líderes do Congresso

O impasse sobre subir ou não o limite da dívida do país está a influenciar a negociação, apesar de os investidores ouvidos pela Bloomberg terem dito que acreditam que haverá um acordo de última hora, evitando assim que o país entre em incumprimento, ou seja, fique sem capacidade de fazer face às suas responsabilidades financeiras. 

O índice de referência S&P 500 cede 0,20% para 4.127,87 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,34% para 33.236,17 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,13% para 12.349,06 pontos.

Mas apesar deste sentimento de que haverá um consenso, o dólar - que é visto como ativo-refúgio - recuperou algum terreno e os juros das obrigações do Tesouro com maturidade a dez anos estão agravar-se, o que significa uma menor aposta na dívida dos Estados Unidos. 

"Estamos atentos ao Congresso e à Casa Branca para ver como decorrer as discussões sobre o limite da dívida. Agora que temos clareza suficiente sobre a política do banco central e que estamos perto do pico do ciclo de subidas, os investidores procuram clareza na frente política antes das próximas 'earnings season'", afirma Joachim Klement, analista na Liberum Capital, à Bloomberg.

16.05.2023

Euribor sobe a três meses para novo máximo desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,807%, mais 0,002 pontos, mas abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, desceu hoje, para 3,658%, menos 0,005 pontos, depois de ter subido em 15 de maio para 3,663%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,382%, mais 0,024 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

16.05.2023

Europa abre mista após novos dados económicos

As bolsas europeias abriram mistas, numa altura em que os investidores assimilam os mais recentes dados económicos na China e acompanham os desenvolvimentos sobre o limite da dívida nos Estados Unidos. 

A produção industrial na China registou uma subida homóloga de 5,6% e as vendas a retalho de 18,4%, mas o crescimento foi menor do que o esperado pelos analistas, que, segundo a Reuters, esperavam aumentos de 10,9% e 21%, respetivamente.

No foco dos investidores está também o facto de a Comissão Europeia ter revisto em alta as estimativas de crescimento na região, de 0,8% para 1% relativamente a este ano, e de 1,6% para 1,7% no próximo, o que gerou dúvidas sobre se isto dará margem ao Banco Central Europeu (BCE) para continuar a subir os juros.

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,01% para 466,74 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o da tecnologia é o que mais sobe (0.78%), enquanto o automóvel e o das telecomunicações cedem (-0,48% e 0,37%, respetivamente).

Entre as principais movimentações, a Vodafone desvaloriza 3,33%, após ter divulgado que planeia despedir 11 mil trabalhadores nos próximos três anos. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax sobe 0,18%, o francês CAC-40 perde 0,08%, o italiano FTSE Mib soma 0,30%, o britânico FTSE 100 cresce 0,22% e o Aex, em Amesterdão, valoriza 0,29%. Já o espanhol Ibex 35 sobe 0,23%.

16.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que traduz uma maior aposta nas obrigações. 

A "yield" das Bunds alemãs, com maturidade a dez anos, cedem 4,4 pontos base para 2,260%, enquanto os juros da dívida pública italiana recuam 4,3 pontos base para 4,136%.

Os juros da dívida soberana portuguesa perdem 3,6 pontos base para 3,058%, os juros da dívida francesa caiem 4,3 pontos base para 2,835% e os juros da dívida espanhola recuam 4,3 pontos base para 3,326%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cedem 6,8 pontos base para 3,743%.

16.05.2023

Euro valoriza face ao dólar

Na Zona Euro, a média dos juros nos depósitos já se situa em 1,44%, mas em Portugal este valor é quatro vezes menor.

O euro segue a valorizar face ao dólar, num dia em que serão conhecidos novos dados económicos na Zona Euro. O Eurostat publica esta terça-feira a estimativa rápida da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, assim como dados do emprego, na região. 

A moeda única europeia sobe 0,10% para 1,0885 dólares. 

Já o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da divisa norte-americana contra dez rivais, perde 0,08% para 102,348 pontos, num dia em que os investidores tentam perceber se das conversações entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, esta terça-feira, sairá uma solução para evitar o incumprimento do país.

16.05.2023

Ouro perde antes de encontro sobre "default" nos EUA

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro segue a desvalorizar, num dia em que os investidores aguardam uma nova reunião entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, para encontrar formas de evitar um "default", ou seja, incumprimento, do país, após este ter superado o tecto da dívida.

O metal amarelo perde 0,44% para 2.007,54 dólares por onça, depois de nos últimos dias ter valorizado à boleia das preocupações sobre um potencial incumprimento da maior economia mundial. Num inquérito da Bloomberg, mais de metade de profissionais do setor financeiro disse que o ativo seria a melhor aposta em caso de "default".

Já o paládio cede 0,16% para 1.526,83 dólares, a platina recua 0,12% para 1.065,66 dólares e a prata cede 1,15% para 23,81 dólares.

16.05.2023

Petróleo desvaloriza após novos dados na China. Gás valoriza ligeiramente

Os preços do petróleo seguem a desvalorizar, numa altura em que continuam a crescer as preocupações quanto à recuperação económica na China, maior importador mundial de crude, após dados económicos relativos a abril terem ficado aquém das estimativas dos analistas. 

A produção industrial na China registou uma subida homóloga de 5,6% e as vendas a retalho de 18,4%, mas o crescimento foi menor do que o esperado pelos analistas, que, segundo a Reuters, esperavam aumentos de 10,9% e 21%, respetivamente.

Os dados vindos da China parecem assim estar a ofuscar a retoma às compras dos Estados Unidos para a reconstituição das suas reservas.


O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, cede 0,17% para 70,99 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,13% para 75,13 dólares por barril.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, valoriza 0,6% para 32,5 euros por megawatt-hora.

16.05.2023

Europa aponta para arranque na linha d'água. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque na linha d'água, num dia em que serão divulgados dados que permitem avaliar a saúde da economia da região. 

É esta terça-feira conhecida a estimativa rápida do PIB na Zona Euro, assim como dados do comércio internacional de bens em março.

Na Ásia, a negociação fechou mista, com os índices japoneses a terem o melhor desempenho, impulsionados pela perspetiva de que a terceira maior economia do mundo, o Japão, irá conseguir superar os pares. Já as bolsas chinesas deslizaram, num dia em que foram divulgados novos dados económicos. Tanto a produção industrial, como as vendas a retalho em abril ficaram abaixo das estimativas dos analistas, tendo o primeiro índice registado um crescimento homólogo de 5,6% e o segundo de 18,4%.

Na China, Xangai cedeu 0,63% e em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,19%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,04% e no Japão, o Topix valorizou 0,58% e o Nikkei somou 0,73%.

Os investidores vão estar atentos aos desenvolvimentos do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, que tem como foco o limite da dívida federal. A Secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou no início do mês que o país poderá entrar em incumprimento a 1 de junho.

Ver comentários
Saber mais Europa mercados bolsas ouro juros petróleo gás
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio