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Abertura dos mercados: Bolsas, petróleo e euro em alta

O verde é a cor mais presente esta manhã nos mercados. As bolsas europeias negoceiam em alta, o petróleo valoriza assim como o euro. Os juros da dívida portuguesa no mercado secundário, por outro lado, estão a cair.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,43% para 4.963,80 pontos

Stoxx 600 aprecia 0,81% para 335,93 pontos

Nikkei somou 2,15% para 16.565,19 pontos
Juros da dívida portuguesa a 10 anos descem 2,9 pontos base para 3,275%

Euro soma 0,13% para 1,1398 dólares

Petróleo cresce 1,05% para 44,09 dólares por barril, em Londres

Bolsas no verde
As principais praças do Velho Continente arrancaram a sessão desta terça-feira, 10 de Maio, em terreno positivo. A liderar os ganhos na Europa está o principal índice holandês, que aprecia 1,15%, seguido do espanhol IBEX 35, que valoriza 1,11%. O PSI-20 regista um crescimento mais modesto ao somar 0,43%. O Stoxx 600, índice de referência, avança 0,81%.

A produção industrial alemã caiu pelo segundo mês consecutivo e mais do que o esperado pelos economistas contactados pela agência Bloomberg. No mês de Março, este indicador recuou 1,3% face ao mês anterior, revelou o Ministério da Economia germânico esta terça-feira de manhã. O DAX soma 0,67%.   

 

Os mercados asiáticos viveram esta terça-feira a primeira sessão positiva do mês de Maio. O índice que reúne os principais mercados da região valorizou 0,7% após uma queda de 3,6% nos últimos seis dias. Para este desempenho contribuíram as subidas registadas nos mercados nipónicos. Já na China os mercados mantiveram a tendência, acumulando a sétima sessão consecutivas de quedas.  

Juros em queda
Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundário. As "yields" a dez anos recuam 2,9 pontos base para 3,275%. Já os juros da Alemanha, no mesmo prazo, seguem a subir 1,5 pontos base para 0,140%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 311,4 pontos.

Euro avança
A moeda da Zona Euro está a ganhar terreno face à divisa norte-americana. O euro soma 0,13% para 1,1398 dólares. Em destaque no mercado cambial está a divisa japonesa, o iene. A moeda nipónica esteve em queda pela segunda sessão consecutiva. Este comportamento teve lugar depois do ministro das Finanças do Japão ter assinalado que Tóquio pode intervir para estabilizar o mercado cambial se tal for necessário.

Petróleo valoriza
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate soma 0,51% para 43,66 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, cresce 1,05% para 44,09 dólares por barril. Esta evolução da matéria-prima ocorre numa altura em que os produtores canadianos dão início ao processo de recomeço das operações do depois dos fogos que fustigaram o país.


China penaliza cobre
O preço do cobre negoceia perto de mínimos do último mês. Os investidores receiam um abrandamento da procura por parte do maior consumidor mundial, a China. O preço da matéria-prima segue ligeiramente acima dos 4.712 dólares por tonelada.  


Destaques do dia
Autarquias recebem chuva de milhões a partir deste mês. Durante o mês de Maio vão ser abertos concursos a fundos europeus que ultrapassam os mil milhões de euros para projectos municipais. Para o Governo, são um importante instrumento de apoio à recuperação económica; para as autarquias um precioso meio para fazer obra antes das eleições.

 

Aversão ao risco seca negócios em Lisboa. Casos BES, PT e Banif e a aversão ao risco nos mercados globais levou a uma fuga de investidores. As ordens dadas sobre o mercado nacional caíram a pique e os estrangeiros diminuíram o peso nos negócios em Portugal.

 

Referendo britânico condiciona venda do Novo Banco. Só depois de o Reino Unido decidir se fica ou não na União Europeia é que o Banco de Portugal decide sobre o modelo de alienação do Novo Banco. Opção pela venda em bolsa pode cair em caso de "Brexit". Interessados já estão a consultar dados sobre o banco.

 

Grécia: Quando crises a mais e dinheiro a menos ajudam. Pouco dinheiro em Atenas e crises de sobra na Europa tenderão a aproximar gregos e "troikanos" de um acordo para evitar a repetição do Verão quente de 2015 que quase levou a Grécia para fora do euro.

 

Portugal precisa de mais dinheiro que a Grécia até 2021. As necessidades brutas de financiamento da Grécia no médio prazo são menores do que as nacionais. Meta de défice que gregos estão a propor para depois de 2018, e que FMI não considera exequível, é idêntica à que Portugal terá de apresentar.

 

O que vai acontecer hoje

 

Estatísticas do Banco de Portugal. O supervisor publica, esta terça-feira, as estatísticas relativas à concessão de financiamento a particulares e empresas e também aos montantes de crédito malparado, relativas a Março.  

 

Resultados em Portugal. A Corticeira Amorim, recentemente promovida ao PSI-20, revela as contas relativas aos primeiros três meses deste ano.

Resultados na Europa. O Crédit Suisse, o ING e a Easyjet publicam os resultados relativos ao período entre Janeiro e Março deste ano.

 

Indicadores económicos. O INE publica as estatísticas do comércio internacional e o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria, relativos a Março.

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