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Abertura dos mercados: Bolsas e euro recuperam. Petróleo cai pela segunda sessão

As bolsas europeias estão a negociar em alta ligeira, com os investidores a olharem para os resultados das empresas. O euro também segue em terreno positivo, enquanto o petróleo desce. Os juros da dívida seguem sem tendência definida na Europa.

Bloomberg
17 de Fevereiro de 2016 às 08:36
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,43% para 4.652,27 pontos

Stoxx 600 ganha 0,24% para 321,14 pontos 

Nikkei desvalorizou 1,36% para 15.836,36 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,2 pontos para 3,539%

Euro soma 0,22% para 1,1169 dólares

Petróleo em Londres desce 0,34% para 32,07 dólares o barril

Bolsas europeias em alta com investidores a analisar resultados
As bolsas europeias estão a negociar em alta ligeira esta quarta-feira, 17 de Fevereiro, com os investidores a reagirem aos resultados de diversas cotadas, como do ABN Amro (abaixo do esperado) e do Credit Agricole (acima do esperado).


O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,24% para 321,14 pontos. 

Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,43% para 4.652,27 pontos, impulsionado sobretudo pela Jerónimos Martins e pelo BCP. A retalhista soma 0,88% para 12,58 euros e o BCP sobe 1,21% para 3,34 cêntimos.
 

Juros da dívida portuguesa em queda ligeira antes de leilão

Os juros da dívida portuguesa estão em queda ligeira esta quarta-feira, dia em que o IGCP volta ao mercado para um duplo leilão de bilhetes do Tesouro.

O Tesouro português prepara-se para vender entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros em dívida a três e 11 meses. Uma dupla operação que já estava prevista no programa de financiamento para o trimestre, mas que a confirmação pelo IGCP, na passada sexta-feira, 12 de Fevereiro, veio rever. 

A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos cai 0,2 pontos para 3,539%. Em Espanha, no mesmo prazo, os juros sobem 1,1 pontos para 1,761% e na Alemanha caem 1,6 pontos para 0,25%.

 

Euro sobe após três sessões de quedas. Yuan cai
A moeda única europeia está a valorizar face ao dólar após três sessões consecutivas de perdas. O euro ganha 0,22% para 1,1169 dólares. Já o yuan registou a maior desvalorização em dois dias do último mês, devido aos receios crescentes em torno da fuga de capitais do país. A divisa chinesa desceu 0,12% para 6,5259 por dólar americano.  

 

Petróleo em queda com investidores de olho no Irão

O petróleo está a negociar em queda pela segunda sessão consecutiva, numa altura em que o mercado espera perceber se o Iraque e o Irão vão apoiar o plano da Arábia Saudita e da Rússia para manter a produção.  

O ministro do petróleo do Irão, Bijan Namdar Zanganeh, vai reunir com os seus homólogos do Iraque e da Venezuela esta quarta-feira. O acordo preliminar para manter a produção aos níveis de Janeiro "é o início de um processo" que pode exigir "outros passos para estabilizar e melhorar o mercado", referiu o ministro saudita Ali Al-Naimi, citado pela Bloomberg.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,41% para 28,92 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cai 0,34% para 32,07 dólares.  

 

Ouro valoriza antes das minutas da Fed

O metal precioso está a negociar em alta esta quarta-feira, depois de três sessões consecutivas de perdas, antes de serem divulgadas as minutas da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana. Os investidores vão estar atentos a esta divulgação, procurando pistas sobre o próximo movimento da Fed.

O ouro soma 0,93% para 1.211,63 dólares enquanto a prata ganha 0,61% para 15,32 dólares.

Destaques do dia 

Bolsa chinesa em máximos de quase um mês com medidas para apoiar a economia. As acções chinesas valorizaram pela segunda sessão consecutiva para o valor mais alto desde 26 de Janeiro, numa altura em que o governo está a acelerar as medidas para estimular o crescimento da economia.

Contra-ataque das cotadas ao pessimismo dos investidores. Objectivo? Tranquilizar os investidores. Quando? Agora. Como? A qualquer custo. Empresas, gestores, todos estão apostados em responder ao pessimismo que se vive nos mercados. E tentar dar garantias de que a crise não se vai repetir.

Administradores à caça de acções em queda na bolsa de Lisboa. Os administradores das cotadas nacionais investiram quase sete milhões de euros em acções, em apenas mês e meio. Um montante que supera em mais de cinco vezes o investimento feito em igual período do ano passado. A Mota-Engil é o principal "alvo".

Taxas negativas "fora de jogo" no leilão de dívida de Portugal. Após a turbulência, o IGCP deverá conseguir voltar a colocar dívida sem problemas. Espanha já fez o teste, mas por cá os juros não deverão ser negativos.

Ex-Goldman que é agora dirigente da Fed defende desmantelamento dos grandes bancos. Neel Kashkari, antigo quadro do Goldman Sachs e actual presidente da Fed de Minneapolis, quer regras mais duras para os gigantes financeiros de Wall Street.

 

Nos avança com providência cautelar contra a Meo. A Nos avançou com uma providência cautelar contra a PT e a FCP Media devido à suspensão da emissão do Porto Canal na sua plataforma.

Vigilância do BCE pressiona Isabel dos Santos no BPI. Um ano após a OPA do CaixaBank sobre o BPI, que fracassou vítima das divergências entre catalães e Isabel dos Santos, o problema em Angola continua por resolver. Mas a nova atenção do BCE aos accionistas dos bancos pressiona a empresária angolana. 

 

Limite de votos no BPI matou OPA mas deve ser arma negocial. Desde Junho, o limite de votos no BPI matou a OPA do CaixaBank e chumbou a cisão do BFA. A pensar na concentração bancária, Ulrich propôs desblindar estatutos. Fim do limite de votos deve ser arma na negociação com Isabel dos Santos.

Clientes do Banif pedem ajuda ao Parlamento. Dois cidadãos com obrigações da antiga dona do Banif enviaram documentação ao Parlamento em que defendem "ilegalidades" na venda daqueles títulos. E pedem que o Santander assuma a responsabilidade.

 

O que vai acontecer hoje

  1. IGCP. Duplo leilão de Bilhetes do Tesouro a três e a 11 meses.

  1. INE. Índices de Preços na Produção Industrial, em Janeiro; Síntese Económica de Conjuntura, em Janeiro.

  1. EUA. Produção industrial, em Janeiro
  2. Fed. A Reserva Federal dos EUA publica as minutas da reunião de política monetária de 26 e 27 de Janeiro.

 

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