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Abertura dos mercados: Petróleo e bolsas em alta. Juros aliviam

As bolsas europeias estão a negociar em alta, recuperando das perdas de segunda-feira. O PSI-20 contraria e mantém-se em queda depois de ter afundado mais de 4% na sessão de ontem. O petróleo segue em alta ligeira, e os juros da dívida em queda.

Bloomberg
10 de Novembro de 2015 às 08:39
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Os mercados em números
PSI-20 desce 1,24% para 5.207,99 pontos
Stoxx 600 sobe 0,18% para 376,56 pontos
Nikkei valorizou 0,15% para 19.671,26 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 2,6 pontos para 2,805%
Euro recua 0,03% para 1,0748 dólares
Petróleo em Londres ganha 0,13% para 47,25 dólares

Bolsa nacional contraria optimismo da Europa
As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 10 de Novembro, depois de o principal índice do Velho Continente, o Stoxx600, ter deslizado mais de 1% na sessão de ontem.

Lisboa contraria a tendência positiva, com o PSI-20 a descer 1,24% para 5.207,99 pontos. A pressionar está sobretudo o BCP, que desliza 5,03% para 4,5 cêntimos.

A bolsa nacional continua, assim, em terreno negativo, depois de ter afundado mais de 4% na segunda-feira, penalizada pela desconfiança dos investidores face ao cenário de possível reversão da trajectória de consolidação orçamental no país.

Juros portugueses aliviam de fortes subidas
Os juros da dívida portuguesa estão a negociar em queda ligeira, aliviando das fortes subidas registadas na sessão de ontem. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos desce 2,6 pontos para 2,805%, depois de ter atingido um máximo de 2,913% na segunda-feira, o valor mais elevado desde Julho.

A tendência de alívio estende-se à generalidade dos países europeus. Na Alemanha, contudo, as ‘yields’ agravam-se ligeiramente nos prazos mais longos. A dez anos, a subida é de 0,7 pontos para 0,668%.

Euro em queda ligeira

A moeda única europeia está a negociar em queda ligeira face ao dólar, numa altura em que cresce a especulação de que a Reserva Federal dos Estados Unidos vai subir os juros em Dezembro pela primeira vez desde 2006. Isto depois de, na sexta-feira, ter sido divulgado que a taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu para 5% e que a criação de postos de trabalho acelerou.

O euro cai 0,03% para 1,0748 dólares.

Petróleo sobe após quatro sessões de perdas
Depois de quatro sessões consecutivas de perdas, o petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais antes de serem divulgados os dados sobre as reservas de crude nos Estados Unidos. Segundo estimativas recolhidas pela Bloomberg, as reservas deverão ter aumentado pela sétima semana consecutiva.

Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia, o crescimento da produção de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai abrandar nos próximos cinco anos para menos de um terço da taxa de crescimento registada entre 2010 e 2015, devido aos cortes no investimento.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,5% para 44,09 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 0,13% para 47,25 dólares.

Ouro próximo de mínimos de Agosto com expectativa de subida de juros
A expectativa de que a Reserva Federal dos Estados Unidos vai subir os juros em Dezembro tem penalizado o metal precioso, que negoceia próximo do valor mais baixo desde o início de Agosto. Isto porque a subida dos juros deverá impulsionar o dólar, retirando atractividade ao ouro como investimento de refúgio.

O metal precioso regista uma subida ligeira de 0,06% para 1.092,93 dólares, enquanto a prata cai 0,22% para 14,5340 dólares. É a segunda sessão de ganhos ligeiros do ouro, após oito sessões consecutivas de perdas.

Destaques do dia
China deverá cumprir meta de crescimento de 7% para este ano. A China poderá cumprir a meta para o crescimento económico prevista pelo Governo, de "cerca de 7%", disse esta terça-feira o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, assegurando que até 2020 o país crescerá 6,5% ao ano.A China poderá cumprir a meta para o crescimento económico prevista pelo Governo, de "cerca de 7%", disse esta terça-feira o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, assegurando que até 2020 o país crescerá 6,5% ao ano.

Bolsa afunda e juros disparam com desconfiança dos investidores. O acordo à esquerda passou na avaliação dos partidos, mas chumbou o escrutínio dos investidores. Os juros da dívida dispararam e a bolsa registou fortes perdas, algo que os analistas justificam com o retrocesso da austeridade numa economia ainda frágil.

Rabobank: Programa da esquerda contém "propostas susceptíveis de irritar os credores". A reversão dos cortes salariais na função pública e das privatizações são medidas que, para o banco holandês, não cairão bem junto dos investidores. Já o Commerzbank desconfia da sustentabilidade de um governo de esquerda, ao passo que o RBS diz que o programa do PS é "menos amigo dos mercados".

Candidatos querem tirar Montepio dos grandes negócios. O novo presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, escolhido a 2 de Dezembro, deverá ter de lidar com uma nova supervisão. A relação com a Caixa Económica será diferente. Para já, há queixas sobre as eleições.

OCDE alerta para risco de nova recessão mundial. A "desaceleração dramática" do comércio pode estar a sinalizar um novo período de recessão global, avisa a organização sedeada em Paris. Combater esse risco exige juros baixos e mais investimento que pode justificar aumentar défices.

Goldman Sachs decreta fim dos BRIC. O Goldman Sachs, que introduziu o termo BRIC pela primeira vez em 2001, terminou o fundo de investimento específico para o Brasil, Rússia, Índia e China, fundindo-o no fundo para mercados emergentes.

Galp compra 33% da Setgás por 38 milhões. A petrolífera nacional aumentou para 99,93% a sua posição na Setgás, que opera a rede de distribuição de gás natural em média e baixa pressão na região de Setúbal. Parte da posição adquirida era detida pela EDP.

O que vai acontecer hoje

Resultados. Vodafone e Luz Saúde divulgam resultados do terceiro trimestre.

Ecofin. Reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, em Bruxelas.

Parlamento. Discussão do programa de Governo e votação das moções de rejeição.
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