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Petróleo em máximos e a caminho de maior ganho semanal desde Agosto

O preço do barril de petróleo segue em alta nos mercados internacionais, encaminhando-se para o maior ganho semanal desde Agosto, devido à expectativa de que o crescimento da procura permita compensar o excesso de oferta.

Bloomberg
09 de Outubro de 2015 às 10:13
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Esta sexta-feira, 9 de Outubro, o petróleo está novamente a negociar em alta. O Brent, transaccionado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a subir 0,96% para 53,56 dólares por barril, num dia em que já tocou nos 54,00 dólares, valor que representa um máximo de 31 de Agosto.

 

Também em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) está a avançar 1,31% para 50,08 dólares, naquele que é já o segundo dia consecutivo a negociar acima dos 50 dólares por barril. O WTI já transaccionou mesmo nos 50,58 dólares, o valor mais alto desde 22 de Julho deste ano.

 

A justificar esta tendência está a expectativa, cada vez mais reforçada, de que o previsto crescimento da procura global da matéria-prima contribua para aliviar o excesso de oferta de crude, provocado pelo forte crescimento da produção e pela redução da procura decorrente do abrandamento de economias como a dos países emergentes, nomeadamente a chinesa.

 

De acordo com Gary Ross, chairman da PIRA Energy Group, um dos factores que também irá contribuir de forma determinante para a subida do preço do petróleo será a ausência de capacidade de produção excedentária. As empresas norte-americanas de xisto betuminoso precisarão de pelo menos nove meses para aumentar a sua produção para níveis mais rentáveis, prevê ainda Ross citado pela Bloomberg.

 

Esta semana, a organização de países produtores de petróleo (OPEP) publicou um documento em que antecipa que a procura mundial de petróleo cresça em 1,5 milhões de barris por dia.

 

E nas últimas minutas divulgadas pela Reserva Federal, a autoridade monetária norte-americana referia que não iria apressar uma subida da taxa de juro directora, o que levou à desvalorização do dólar e permite às "commodities" com preço fixado em dólares, como é o caso do petróleo, tornarem-se mais atractivas.

 

Nesse sentido, o Pacific Investment Management, citado pela agência Bloomberg, antevê que o preço do petróleo vá subir ao longo dos próximos 12 meses, retirando assim o "ouro negro" de valores próximos do mínimo de seis anos que chegou a verificar-se. 

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