Notícia
Petróleo desce mais de 1,5% com contracção da indústria chinesa
A matéria-prima negoceia em queda após três sessões de ganhos, penalizada pela contracção da actividade industrial na China, que poderá afectar a procura por petróleo. Em Londres, o barril de crude negoceia na casa dos 48 dólares.
O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais esta segunda-feira, 2 de Novembro, após três sessões consecutivas de ganhos. A matéria-prima está a ser penalizada pelos dados da actividade industrial na China – o segundo maior consumidor mundial de petróleo - que ficaram aquém das estimativas.
Segundo os dados revelados esta segunda-feira, 2 de Novembro, o índice de gestores de compras (PMI, na signa inglesa) para a indústria da China manteve-se nos 49,8 pontos em Outubro, abaixo da barreira dos 50 pontos que separa a expansão da contracção. A actividade industrial da segunda maior economia do mundo contraiu, assim, pelo terceiro mês consecutivo, o que deverá afectar a sua procura por petróleo.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 1,7% para 45,80 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, perde 1,65% para 48,74 dólares.
Por outro lado, o aumento da produção num mercado já excedentário continua a penalizar os preços. A produção de petróleo russo atingiu um novo recorde pós-soviético em Outubro, pela quarta vez este ano, enquanto o Irão planeia aumentar a sua produção em 500 mil barris por dia.
O país vai comunicar oficialmente os seus planos aos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na próxima reunião do cartel, a 4 de Dezembro, segundo informou o ministro iraniano do Petróleo, Bijan Namdar Zanganeh, em entrevista à agência noticiosa Mehr.