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Petróleo abaixo dos 31 dólares após dados das reservas dos EUA
Foram divulgadas as reservas de crude nos Estados Unidos e os inventários cresceram menos que o estimado pelos analistas. O petróleo trava ganhos mas negoceia perto dos 31 dólares.
Os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a travar os ganhos que registaram já nesta sessão. Esta quarta-feira, 13 de Janeiro, foram divulgados os dados da Administração de Informação Energética dos EUA que mostram que as reservas de petróleo aumentaram na semana passada em 234 mil barris. As estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg avançavam para um crescimento em torno de dois milhões de barris.
Em relação à gasolina, os números hoje revelados mostram que as reservas cresceram 8,44 milhões de barris na semana que terminou a 8 de Janeiro.
Por esta altura, o barril de West Texas Intermediate soma 0,59% para 30,40 dólares. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 0,13% para 30,82 dólares. Dado que o crescimento das reservas foi inferior ao estimado pelos especialistas, o mercado poderá estar a antecipar um crescimento da procura pela matéria-prima, o que aliviará o excesso de oferta que existe no mercado, o que pode estar a impedir uma queda da cotação do petróleo.
Antes de serem conhecidos os dados da Administração de Informação Energética, os preços da matéria-prima estavam a subir mais de 2,5% nos mercados internacionais, suportados pelo crescimento das importações chinesas de petróleo.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo. E em 2015, o Pequim comprou 335,5 milhões de toneladas de crude, um volume 8,8% superior ao ano anterior, mas a um preço médio 45,3% inferior, de acordo com o sítio oficial das Alfândegas chinesas.
No total, aquela quantidade recorde de petróleo custou a Pequim 134,5 mil milhões de dólares, segundo a agência Bloomberg, que refere que as autoridades diminuíram as restrições à importação, visando aumentar as reservas nacionais.