A bolsa nacional encerrou pelo segundo dia consecutivo em alta. O PSI-20 somou 0,24% para 5.147,18 pontos, com sete empresas em alta e dez em queda. Entre as restantes praças europeias o sentimento é sobretudo de ganhos. A liderar as valorizações no Velho Continente está o principal índice italiano, que soma 0,73%, seguido do britânico Footsie, que cresce 0,51%. Em sentido contrário, está o germânico DAX, que cede 0,25%, e o principal índice grego, que recuou 0,45%.

Em destaque nas praças europeias estão as empresas ligadas ao sector do petróleo, que  estão a subir depois de terem sido conhecidos os dados das reservas de crude nos Estados Unidos da América (EUA). Os números da Administração de Informação Energética dos EUA mostram que as reservas de petróleo aumentaram na semana em 234 mil barris. As estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg avançavam para um crescimento em torno de dois milhões de barris.

A britânica BP aprecia 4,01% na bolsa de Londres para os 336,05 pence. A francesa Total cresce 1,61% em Paris para 37,85 euros.

Na praça nacional, destaque para os títulos da Semapa e da Galp Energia. A Semapa terminou a sessão a valorizar 5,14% para 13 euros. Entre as restantes cotadas do sector da pasta e do papel, o sentimento foi o contrário. A Portucel cedeu 0,77% para 3,477 euros. A Altri deslizou 0,17% para 4,713 euros.

No sector energético, a Galp Energia fechou a subir 1,06% para 9,478 euros. Os preços do petróleo estão a negociar sem uma tendência definida nos mercados internacionais após a divulgação dos dados da Administração de Informação Energética dos EUA. O crude negociado em Nova Iorque soma 0,56% para 30,61 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desce 0,84% para 30,60 dólares. 

No grupo EDP, a casa-mãe somou 0,41% para 3,211 euros. A EDP Renováveis avançou 1,08% para 7,28 euros.

A REN desvalorizou 1,20% para 2,80 euros.

Na banca, o BCP subiu 0,43% para 4,63 cêntimos. Já o BPI cresceu 2,79% para 1,067 euros.

A travar um subida mais expressiva da bolsa de Lisboa estiveram os títulos da Jerónimo Martins. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos fechou a sessão desta quarta-feira a perder 1,11% para 12,42 euros. Esta terça-feira, a empresa revelou que consolidou vendas líquidas de 13,27 mil milhões de euros no exercício de 2015, um crescimento de 8,3% face ao ano fiscal de 2014.

Ainda neste segmento, a Sonae, por outro lado, subiu 1,25% para 1,055 euros.

A Nos encerrou em queda, perdendo 0,24% para 7,064 euros. A Pharol desceu 0,79% para 25,2 cêntimos.

(Notícia actualizada pela última vez às 16h59)