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EUA quer comprar três milhões de barris de crude para reconstituir reservas estratégicas
Depois de a Reserva Estratégica de Petróleo do país ter batido em mínimos de 1983, é tempo de reabastecer. A administração liderada por Biden já tinha dado conta desta intenção, mas não tinham sido avançados volumes concretos dos barris que poderiam ser comprados.
Os EUA preparam-se para comprar até três milhões de barris de crude, de forma a reconstituir a Reserva Estratégica de Petróleo do país, de acordo com fontes próximas do processo citadas pela Bloomberg.
Depois de, no ano passado, vender mais de 200 milhões de barris de crude que faziam parte desta Reserva Estratégica - de maneira a fazer frente à escalada dos preços da energia – esta "almofada" norte-americana de crude acabou por cair para mínimos de 1983.
Além disso, o Departamento de Energia vai ainda evitar as "vendas desnecessárias que não estejam relacionadas com as interrupções do abastecimento", conforme já tinha anunciado.
Seguindo esta linha de raciocínio, este organismo já conseguiu cancelar a venda de 140 milhões de barris, determinada pelo Congresso dos EUA.
A administração liderada pelo presidente Joe Biden já tinha deixado claro que pretendia reabastecer a Reserva Estratégica, mas ainda não tinham sido avançados volumes.
Na semana passada, a secretária da Energia, Jennifer Granholm, anunciou que os EUA iriam às compras para reabastecer os stocks estratégicos, assim que terminasse o plano de redução determinado pelo Congresso em julho.
Aliás, no outono do ano passado, Biden já tinha explicado que o objetivo era deixar que os preços descessem até um intervalo entre os 67 e os 62 dólares por barril, para então começar a comprar barris de crude.
Os preços do petróleo seguem a valorizar, com o West Texas Intermediate (WTI) – referência para os EUA – a somar 1,57% para 71,14 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte a subir 1,52% para 75,30 dólares por barril.