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Ao minuto10.05.2023

Europa cede com banca a pressionar. Petróleo cai com aumento de stocks nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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10.05.2023

Europa cede com banca a pressionar

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa terminou a terceira sessão da semana em terreno negativo, num dia em que os investidores digeriram os mais recentes dados sobre a inflação nos EUA e os resultados trimestrais das empresas do bloco. O dia serviu ainda para avaliar a possibilidade de uma recessão da economia norte-americana.

O Stoxx 600 - referência para o mercado europeu - desvalorizou 0,47% para 463,21 pontos.

Dos 20 setores que compõem o índice, os da banca, das telecomunicações e alimentar foram os que mais pressionaram. A travar maiores perdas estiveram os bons desempenhos dos setores da tecnologia, energia e imobiliário.

Entre as principais praças europeias, Madrid perdeu 0,17%, Frankfurt recuou 0,37% e Paris desvalorizou 0,49%.

Londres cedeu 0,29%, Milão deslizou 0,43% e Amesterdão terminou o dia na linha de água (-0,01%).

Os investidores estiveram atentos às ações da Vestas Wind Systems, que ganharam 4,49%, após a fabricante de turbinas eólicas ter reportado um lucro no primeiro trimestre, uma supresa para os analistas.

Já o ABN Amro Bank caiu 2,99%, apesar de o banco holandês ter reportado resultados no primeiro trimestre que ficaram acima do esperado.

10.05.2023

Aumento inesperado de stocks nos EUA penaliza petróleo

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, pressionados pelo aumento inesperado das reservas norte-americanas de petróleo na semana passada.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 1,22% para 72,81 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,97% para 76,69 dólares.

 

Depois de três dias em alta, o petróleo segue assim a negociar hoje no vermelho, com a subida dos inventários nos EUA a suscitar receios de que a procura esteja a ser mais fraca.

 

Os stocks de crude nos Estados Unidos aumentaram em torno de três milhões de barris na semana terminada a 5 de maio, anunciou hoje a Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia).

10.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Para Christine Lagarde, o agravamento das condições de financiamento ainda não chegou à economia real de forma clara. Por isso, sinalizou novas subidas das taxas de juro na Zona Euro.

Os juros aliviaram na Zona Euro, na mesma altura em que foi divulgado o índice de preços no consumidor nos EUA em abril, que dá conta de um recuo da inflação neste período.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - aliviou 6 pontos base para 2,285%.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade subtraíram 6,8 pontos para 4,194%.

Já "yield" das obrigações espanholas a dez anos com vencimento em 2033 perdeu 6,4 pontos base para 3,365%.

Por seu lado, as rendibilidades da dívida portuguesa a dez anos aliviaram 7,7 pontos base para 3,094%.

10.05.2023

Dólar cede para mínimos de três semanas. Euro na linha de água

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - recua 0,12% para 101,481 pontos, caindo assim para mínimos de três semanas.

O indicador de força da nota verde está a ser pressionado pelos mais recentes números sobre a evolução da inflação nos EUA.

O índice de preços no consumidor registou uma queda em abril, tanto em termos homólogos como em cadeia.

Por sua vez, o euro negoceia na linha de água (0,05%) para 1,0972 dólares, depois de ter registado um movimento de valorização, após a presidente do BCE, Christine Lagarde, ter frisado que o banco central ainda tem o que fazer para dar a luta contra a inflação como bem sucedida.

10.05.2023

Dados sobre a inflação puxam brilho ao ouro

O ouro segue a valorizar, após a divulgação dos mais recentes dados sobre a inflação nos EUA, os quais aliviam a pressão sobre a Reserva Federal (Fed) norte-americana no que toca à subida da taxa dos fundos federais.

Após serem conhecidos os dados, o metal amarelo subiu 0,2% para 2,037,78 dólares a onça, estando entretanto a negociar na linha de água (-0,01%) na fasquia dos 2.034 dólares a onça.

O índice de preços no consumidor (IPC) recuou de 5% em março para 4,9% em abril, tendo ficado abaixo do que era esperado pelos economistas.

O mercado de "swaps" antecipa agora uma probabilidade de 91,5% de a Fed manter a taxa de juro diretora intocada na próxima reunião no intervalo entre 5% e 5,25%, segundo a Fed Watch tool do CME Group.

10.05.2023

Wall Street pinta-se de verde, sustentada por inflação abaixo do esperado nos EUA

Wall Street abriu a sessão desta quarta-feira a negociar em terreno positivo, depois de o Departamento do Trabalho norte-americano ter revelado que a inflação abrandou para 4,9% em abril, abaixo das expectativas que apontavam que se mantivesse em 5%.

O índice industrial Dow Jones sobe 0,55% para 33.747,99 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 ganha 0,84% para 4.153,73 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 1,16% para 12.321,12 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a Airbnb a perder mais de 12%, depois de ter revelado perspetivas cautelosas para a segunda metade do ano. Já a Rivian sobe 8,72%, após ter revelado prejuízos ligeiramente abaixo do esperado e reafirmado os planos de produção para o resto do ano.

"O mercado está a reagir de forma positiva, com uma queda nas taxas a curto-prazo" e uma subida no mercado acionista, afirmou o analista John Leiper, da Titan Asset Management, à Reuters.

"Olhando para a 'bigger picture', penso que o mercado está demasiado fixado na 'pausa', mas uma pausa [da Fed] ainda é restritivo", completou.

10.05.2023

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

Os constrangimentos verificados durante o período da pandemia, com demoras na construção e falta de materiais, justificam medida do Governo.

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,808%, mais 0,004 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,625%, mais 0,017 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,651%, verificado em 4 de maio.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,301%, mais 0,031 pontos e contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,312%, registado em 8 de maio.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

10.05.2023

Europa abre sessão no vermelho à espera da inflação nos EUA

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente no vermelho, com os investidores a aguardarem a divulgação da inflação nos Estados Unidos relativa a abril, que, de acordo com estimativas da Bloomberg, se terá fixado em 5%, em termos de variação anual.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,17% para 464,42 pontos com o setor do retalho e bens para casa a registarem as maiores quedas.

Entre as empresas a revelarem contas esta quarta-feira, o banco holandês ABN Amro ganha 2,32%, após ter divulgado uma subida dos lucros superior ao esperado.

O analista do HSBC, Max Ketner, afirma, numa nota vista pela Bloomberg. que os mercados estão a navegar "entre forças opostas", com bons resultados das empresas e dados económicos de um lado e preocupações com a saúde dos bancos norte-americanos do outro.

"Como resultado, o mercado acionista está neste momento com falta de direção, numa altura em que o posicionamento e o sentimento dos investidores é bastante cauteloso", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recua 0,2%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,31%, o italiano FTSEMIB cede 0,02%, o britânico FTSE 100 desliza 0,03%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,36%.

Em contraciclo está o IBEX 35 que avança 0,05%.

10.05.2023

Juros da Zona Euro inalterados, mesmo com inflação na Alemanha a abrandar

Os juros das dividas soberanas da Zona Euro estão praticamente inalterados esta quarta-feira. Os investidores estarão a avaliar a inflação de abril na Alemanha que se fixou em 7,2%, reduzindo face aos 7,4% registados em março.

O foco estará ainda numa leitura da inflação nos Estados Unidos que será divulgada esta quarta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agrava-se em 0,2 pontos base para 2,347%, enquanto os juros da dívida italiana crescem 1,8 pontos base para 4,28%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aumentam em 0,1 pontos base para 3,172%, os juros da dívida francesa somam 0,1 pontos base para 2,936% e os juros da dívida espanhola sobem 1 ponto base para 3,439%.

Já as rendibilidades da dívida britânica agravam-se em 0,5 pontos base para 3,852%.

10.05.2023

Dólar recua com impasse nas negociações do limite da dívida dos EUA

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas rivais, após esta terça-feira ao final do dia, o presidente norte-americano Joe Biden e os líderes do Congresso terem falhado em resolver um impasse relativamente ao tecto da divida norte-americana.

A nota verde está também a negociar entre subidas e descidas limitadas antes de ser conhecida a inflação nos EUA.

O dólar recua 0,11% para 0,9112 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – cede 0,06% 101,539 pontos.

"Ultimamente muita atenção tem estado no limite do tecto da dívida", começou por dizer Carol Kong, analista do Commonwealth Bank of Australia, acrescentando que não considera que o assunto vá ser resolvido, uma vez que "tipicamente, no passado, estas questões resolvem-se no último minuto".

"Isso significa que pode haver ainda mais volatilidade nos mercados e penso que o dólar pode enfraquecer ainda mais, como vimos no passado", completou.

10.05.2023

Ouro recua antes da inflação nos EUA

O ouro físico pode ser comprado em moedas e barras – ou lingotes.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, em antecipação de uma leitura da inflação nos Estados Unidos relativa a abril, que deverá mostrar o impacto da subida das taxas de juro pela Reserva Federal na economia.

O ouro recua 0,26% para 2.029,33 dólares por onça.

Se a inflação se mantiver moderadamente controlada pode levar a uma pausa no ciclo de subida das taxas de juro pela Fed, o que deverá enfraquecer o dólar e apoiar o ouro, afirmou a analista Hareesh V, da Geojit Financial Services, à Reuters.

10.05.2023

Petróleo negoceia em baixa pressionado por preocupações relativas à procura

O petróleo está a negociar em baixa esta quarta-feira, terminando assim um "rally" de três dias. O "ouro negro" está a ser pressionado por uma inesperada subida nos inventários de crude nos Estados Unidos, o que estará a aumentar preocupações relativamente à procura desta matéria-prima, face a uma economia pressionada pelo agravamento da política monetária.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,71% para 73,19 dólares por barril. Por seu lado, o barril do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,65% para 76,94 dólares.

Os investidores estão também de olhos postos numa leitura da inflação nos EUA esta quarta-feira, que deverá dar mais pistas sobre as próximas decisões da Reserva Federal no país que é o maior consumidor de crude do mundo.

A inesperada subida dos "stocks", juntamente com menores importações de crude pela China, bem como um crescimento mais lento das exportações estão a exacerbar preocupações relativamente à procura global.

"Os investidores em petróleo devem olhar para pistas relativamente à saúde da economia norte-americana, que na minha opinião parece muito fraca e imprevisível", comentou Priyanka Sachdeva, analista da Philip Nova, à Reuters.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, sobe 0,36% para 36,15 euros por megawatt-hora.

10.05.2023

Europa aponta para subida ligeira. Ásia pressionada por tensões geopolíticas

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em terreno positivo, embora com ganhos ligeiros, numa altura em que os investidores vão digerindo as discussões em torno do limite do tecto da dívida nos Estados Unidos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,1%.

O foco dos investidores estará hoje na divulgação da inflação nos Estados Unidos, referente a abril, o que poderá ser um bom indicador de como está o aperto da política monetária a refletir-se na economia.

Na Ásia, a negociação foi negativa, com os investidores a absterem-se de maior exposição ao mercado acionista antes de ser conhecida a evolução dos preços nos EUA.

As bolsas chinesas e em Hong Kong registaram as maiores perdas, com um "rally" num índice de empresas estatais a perder "momentum", estendendo as descidas registadas na terça-feira. Dados abaixo do esperado relativamente às importações e tensões geopolíticas continuam a pesar no mercado.

Na China, Xangai desceu 1,4% e em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,7%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,2%. No Japão, o Topix recuou 0,6% e o Nikkei desvalorizou 0,5%.

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