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Wall Street em alta com Bernanke e crescimento do PIB

As bolsas americanas estão a recuperar de forma consistente depois do recente discurso de Ben Bernanke, presidente do Fed, que assegurou que banco central fará "tudo o que for possível" para assegurar a retoma da economia.

27 de Agosto de 2010 às 15:53
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As bolsas americanas abriram com um comportamento volátil, mas estão a recuperar de forma consistente depois do recente discurso de Ben Bernanke, presidente do Fed, que assegurou que banco central fará “tudo o que for possível” para assegurar a retoma da economia.

O Dow Jones está registar ganhos de 0,72% para os 10.057,86 pontos, ao passo que o Nasdaq sobe 0,63% para os 2.132,1 pontos.

O índice S&P500 valoriza 0,65% para os 1.054 pontos.

No Dow, os títulos encontram-se, de um modo geral, a valorizar. A Disney está a subir 0,66% para os 32,15 dólares, a General Electric ganha 0,55% para 14,58 dólares e a Alcoa sobe 1,50% para os 10,16 dólares.

No Nasdaq, a Dell sobe 2,04% para os 11,99 dólares – apesar da contra-proposta pela 3PAR feita pela HP de 2 mil milhões de dólares – e a IBM cota-se nos 123,21 dólares por título depois de subidas de 0,35%.

A Intel, apesar de ter anunciado que as receitas do terceiro trimestre, a orçar os 11 mil milhões de dólares, estão abaixo das estimativas anteriormente veiculadas, regista subidas de 0,22%, cotando-se nos 18,22 dólares.

Estas performances voláteis bolsistas decorrem da publicação do PIB americano. A economia cresceu 1,6% no segundo trimestre, acima das estimativas mais recentes de 1,4%, mas mesmo assim àquem do crescimento registado no primeiro trimestre de 2010 de 3,7%.

O recrudescer da recessão no imobiliário e a diminuição do consumo e do investimento empresarial levou a que os analistas previssem um corte nas perspectivas de crescimento para o segundo semestre, segundo a Bloomberg. A progressão anual nos gastos do consumo no segundo trimestre cresceu a um ritmo de 2%, em comparação a uns revistos 1,6%, segundo o relatório do Departamento do Comércio.

Outros dados veiculados hoje revelam que o índice de confiança do consumidor para Agosto, num relatório da Thomson Reuters/Universidade do Michigan, subiu para os 68,9, menor do que os 69,6 estimados anteriormente para este mês.

Paul Ballew, economista-chefe na Nationwide Mutual Insurance, citado pela Bloomberg, não espera uma recessão ‘double-dip’, mas não tem dúvidas de que “há uma recuperação económica lenta e hesitante, mas que está de facto a acontecer”.

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