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Subscrições líquidas de fundos caem para mínimos de ano e meio

Desde Fevereiro de 2005 que a diferença entre o valor das subscrições e dos resgates dos fundos de investimento mobiliário não era tão significativa. De acordo com o relatório de Agosto da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimó

11 de Setembro de 2006 às 15:55
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Desde Fevereiro de 2005 que a diferença entre o valor das subscrições e dos resgates dos fundos de investimento mobiliário não era tão significativa. De acordo com o relatório de Agosto da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP), as subscrições líquidas acumuladas nos últimos 12 meses ficaram-se pelos 1,447 mil milhões de euros.

Esta tendência de queda do saldo entre subscrições e resgates dos fundos de investimento nacionais verifica-se desde Novembro do ano passado, mês em que o valor agregado das subscrições líquidas ultrapassou os 3,3 mil milhões de euros. Só no último mês, o valor dos resgates ultrapassou o das subscrições em cerca de 182 milhões de euros. Um montante que, apesar de ser negativo, revela uma melhoria face ao mês anterior. Em Julho, as subscrições líquidas registaram uma descida mensal de 248 milhões de euros para um valor acumulado total de 2,008 mil milhões de euros.

Os fundos que investem no mercado da dívida foram os que mais contribuíram para o acentuar desta tendência negativa. No final de Agosto, os fundos de obrigações acumulavam um saldo negativo de 1,256 mil milhões de euros, em 12 meses, enquanto que o valor das subscrições líquidas dos fundos de tesouraria atingia um saldo negativo de 679 milhões de euros.

A queda no valor das subscrições líquidas dos fundos de investimento nacionais não teve repercussões ao nível do volume de activos sob gestão, que se manteve em Agosto praticamente estagnado em relação ao mês anterior. De acordo com o relatório da APFIPP, o valor dos activos geridos pelos fundos de investimento atingiu os 28.559,1 milhões de euros, um valor idêntico ao registado em Julho (28.556,2 milhões de euros). Este ano regista uma subida do valor dos activos sob gestão na ordem de 1%, enquanto que em termos homólogos o crescimento ronda os 8%.

Quanto ao desempenho mensal por categoria, os Fundos Poupança Acções foram os mais rentáveis, com uma rendibilidade a 12 meses de 33,8%.

Em 31 de Agosto de 2006, o valor das carteiras sob gestão discricionária ascendeu a 35.566,9 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 2,3% em relação ao mês anterior. Desde o início do ano, o crescimento é de 17,5%.

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