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PSI-20 desvaloriza pela quinta sessão consecutiva

A bolsa nacional encerrou em baixa de quase 1% na quinta sessão consecutiva de perdas. A operadora Portugal Telecom, presente no Brasil através da Oi, é a mais exposta à crise das divisas em economias emergentes que está a pressionar as acções europeias.

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24 de Janeiro de 2014 às 16:52
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O PSI-20 desvalorizou 0,97% para 6.773,50 pontos, com 17 cotadas a descer e três a valorizar. O índice principal desvalorizou em cada uma das últimas cinco sessões e perdeu 4,8% na semana - esta foi a primeira semana em seis que a bolsa nacional fechou no vermelho. Ainda assim, regista uma valorização de 3,3%, desde o início do ano.

 

Entre as principais praças europeias o dia foi de perdas acentuadas, com os investidores a reduzirem a exposição a activos de risco como acções. O mercado cambial regista fortes depreciações nas divisas de países emergentes, depois de o banco central da Argentina ter decidido permitir uma depreciação do peso e diminuído o suporte ao valor da moeda face ao dólar.

 

Em Lisboa, a Portugal Telecom esteve entre as cotadas que mais pressionaram, ao cair 3,04% para 3,376 euros. A operadora de telecomunicações é a cotada do PSI-20 mais exposta ao mercado da América Latina, via Brasil, em virtude do acordo de fusão firmado com a Oi.

 

Nesta sexta-feira, os investidores estão a reduzir a exposição às acções depois de os índices accionistas terem registado valorizações nas últimas semanas. A decisão anunciada na Argentina, reduzindo controlos sobre o valor do peso face ao dólar, levaram a divisa a mínimos de 2002. As consequências espalharam-se a outras divisas, bem como aos mercados accionistas.

 

A Zon Multimédia perdeu 0,82% para 4,969 euros e a Sonaecom desvalorizou 0,79% para 2,382 euros.

 

Também entre as cotadas que mais contribuíram para as perdas esteve a EDP, que recuou 1,78% para 2,766 euros, enquanto a EDP Renováveis desceu 1,19% para 4,228 euros.

 

A contrariar maiores perdas esteve a Jerónimo Martins, que avançou 1,25% para 12,99 euros. Já a “holding” Sonae, também presente no retalho, recuou 0,41% para 1,201 euros.

 

O dia também foi de perdas para a banca, apesar de o BES Investimento ter emitido uma nota de investimento em que diz acreditar que o Governo acabará por aprovar legislação para converter impostos diferidos em créditos fiscais.

 

O BCP seria o banco afectado de forma mais positiva pela medida e terminou a sessão a desvalorizar 0,35%. Já o BES perdeu 1,11% para 1,153 euros e o Espírito Santo Financial Group recuou 1,28% para 4,941 euros. O BPI caiu 1,89% para 1,454 euros

 

Já o Banif destacou-se pela positiva ao avançar 1,74% para 0,0117 euros, num dia em que encaixou 438 milhões de euros numa emissão obrigacionista, onde se financiou à taxa de 2,25% e registou uma procura superior à oferta.

 

(Notícia actualizada às 17h05 e às 17h15)

(Correcção às 17h56: Onde se lia "três [acções] a desvalorizar" passou a ler-se "três a valorizar")

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