Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Europa no vermelho pressionada por queda da moeda chinesa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
  • ...
China marca pior início do ano desde 2016. Europa continua no vermelho

As bolsas europeias arrancaram 2025 com o pé esquerdo e encaminham-se para iniciar a segunda sessão do ano com a mesma tendência, com os futuros a recuarem 0,1%. Já na Ásia, as principais praças terminaram a sessão desta sexta-feira divididas entre ganhos e perdas, com a China a marcar o pior início do ano desde 2016.

A economia continua a ser o principal fator de pressão. Os juros da dívida soberana, a 10 anos, caíram para novos mínimos, indicando claras preocupações com o estado da economia do país. E estes podem estar mesmo a encaminhar-se para "perto do zero" até ao final do ano, como explica à Bloomberg, Ed Yardeni, presidente da Yardeni Research.

O analista considera que as autoridades chinesas estão "a ficar sem magia" depois de várias rondas de estímulo sem o resultado esperado – e os investidores parecem ter a mesma opinião. Apesar do Hang Seng, de Hong Kong, ter encerrado em alta moderada, de 0,4%, o Shanghai Composite terminou a perder 1,4%.

Já na Coreia do Sul, o Kospi conseguiu ignorar o caos político que se vive no país – as autoridades ainda não conseguiram deter o presidente destituído – e encerrar em alta de 1,79%. A Austrália seguiu a mesma tendência, com o S&P/ASX 200 a valorizar 0,60%.

Os mercados japoneses continuaram encerrados esta sexta-feira.

Petróleo estabiliza próximo de máximos de dois meses
Petróleo estabiliza próximo de máximos de dois meses

Os preços do petróleo estão a negociar praticamente inalterados esta sexta-feira, depois de quatro sessões consecutivas em alta que levaram o barril de crude a máximos de dois meses.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – recua 0,01% para os 73,12 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – perde 0,04% para os 75,90 dólares.

A atividade industrial na Ásia e nos EUA encerrou 2024 em desaceleração, enquanto na Europa a indústria fechou o ano em contração. Isto numa altura em que os receios em relação ao mandato de Donald Trump crescem entre as empresas e os investidores, com o republicano a continuar a usar a implementação de tarifas como arma de negociação.

Ainda nos EUA, os "stocks" de crude continuaram a cair na semana passada, mas a queda foi mais suave do que estava a ser antecipado. O consenso dos analistas apontava para uma redução de 2,8 milhões de barris, mas as perdas foram apenas de 1,2 milhões. 

Ouro corrige após atingir valor mais elevado em três semanas
Ouro corrige após atingir valor mais elevado em três semanas

O ouro está a negociar em ligeira baixa, mas mantém-se próximo de máximos de três semanas, numa altura em que continua a beneficiar da sua posição como um ativo-refúgio. Com o dia da inauguração de Donald Trump a aproximar-se, os investidores continuam a avaliar o impacto que as suas políticas – descritas como inflacionistas – podem ter na economia.

A esta hora, o metal precioso recua 0,12% para 2.654,71 dólares por onça, corrigindo de máximos de 13 de dezembro. Depois de ter encerrado o ano passado com o maior salto desde 2010, o ouro parece ter começado 2025 com o pé direito. No acumulado da semana já ganhou 1,3%.

Na frente económica, os investidores aguardam por uma série de dados que vão ser divulgados na próxima semana – e que podem servir de catalisadores para o ouro. Vão ser conhecidos os dados da criação de emprego e as atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que podem dar mais pistas sobre o futuro da política monetária.

"As tendências mundiais vão continuar a ter um papel importante na negociação do outro. O metal vai continuar a crescer gradualmente, demonstrando valores de valorização estáveis durante o ano", afirma Julia Khandoshko, CEO da Mind Money, à Reuters.

Dólar perde força mas encaminha-se para melhor semana desde novembro
Dólar perde força mas encaminha-se para melhor semana desde novembro

O dólar prepara-se para fechar a melhor semana em mais de um mês, apesar de se encontrar em queda face aos seus principais concorrentes esta sexta-feira. A diminuição das expectativas em relação ao número de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana tem apoiado a divisa, que atingiu máximos de dois anos na quinta-feira.

O fosso entre as taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) e da Fed – que se deve agravar este ano – está a pressionar o euro, que viveu um ano difícil com a instabilidade política que assombrou a região. A moeda comum europeia caiu mesmo para mínimos de mais de dois anos, mas encontra-se a corrigir, agora, dessas perdas.

O euro avança 0,27% para 1,0293 dólares. "No que diz respeito à Zona Euro, pode haver um impacto direto de tarifas mais elevadas na economia deste bloco. Mas, se calhar ainda de forma mais pertinente, um aumento das taxas alfandegárias sobre produtos chineses pode configurar-se como espécie de ponto fraco para a Zona Euro", afirma Kyle Rodda, da Capital.com, à Reuters.

O índice do dólar – que mede a força da moeda face às suas principais concorrentes – cai, a esta hora, 0,37% para 108,9890 pontos. A divisa norte-americana desvaloriza 0,22% para 157,15 ienes, enquanto a libra avança 0,26% para 1,2412 dólares.

Juros da dívida agravam-se na Zona Euro. França lidera subidas

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta sexta-feira, num dia em que os investidores estão a reagir à evolução da taxa de desemprego na Alemanha em dezembro.

O número de desempregados cresceu menos do que o esperado na maior economia europeia. Foram mais 10 mil pessoas, contra as expectativas de 15 mil recolhidas pela Reuters junto de analistas. Apesar do aumento, o valor não é suficiente para elevar a taxa de desemprego, que se manteve nos 6,1%. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 1,6 pontos base para 2,851%, enquanto, em Espanha, a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,2 pontos para 3,068%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce em 1,9 pontos base para 3,248%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 0,9 pontos para 2,383%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, negoceiam em tendência contrária, ao aliviarem 2 pontos base para 4,573%. 

Europa continua sem ver o verde em 2025
Europa continua sem ver o verde em 2025

Depois de terem terminado a primeira sessão do ano no vermelho, não parece que vai ser desta que as bolsas europeias veem o verde. As principais praças da região arrancaram a sessão desta sexta-feira em baixa, apesar de os dados do desemprego na Alemanha e em Espanha terem demonstrado grande resiliência do mercado laboral dos dois países.

Em dezembro, a taxa de desemprego na maior economia europeia manteve-se nos 6,1%. O número de desempregados até aumentou – foram cerca de 10 mil, enquanto as previsões apontavam para os 15 mil -, mas este valor não foi suficiente para fazer com que a taxa se alterasse.

Já Espanha terminou 2024 com o menor número de desempregados desde 2007. A taxa caiu, em cadeia, 0,98% em dezembro, com o número total de pessoas sem emprego a cifrar-se nos 2,56 milhões.

Apesar destes números, os principais índices destes dos dois países encontram-se a desvalorizar. O espanhol Ibex cai 0,06%, enquanto o alemão Dax desvaloriza 0,27%. Por sua vez, o "benchmark" europeu, Stoxx 600, cede 0,19% para 509,71 pontos.

Os setores mais expostos ao mercado chinês continuam a ser os mais pressionados, com o setor mineiro e automóvel a registarem os piores desempenhos. Isto apesar de Pequim ter anunciado que irá aumentar significativamente o financiamento através da emissão de obrigações a longo prazo em 2025, de forma a estimular o investimento e impulsionar o consumo.

Nas restantes praças europeias, Paris cai 0,64%, Londres desvaloriza 0,01%, Amesterdão desliza 0,04% e Milão cede 0,27%. Só Lisboa negoceia em alta, ao crescer 0,26%.

Euribor desce a seis meses para mínimo de mais de dois anos

A Euribor desceu hoje a três e a seis meses, no prazo mais longo para um novo mínimo desde dezembro de 2022, e manteve-se a 12 meses.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,731%, continuou acima da taxa a seis meses (2,554%) e da taxa a 12 meses (2,448%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,554%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira e um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, manteve-se hoje em 2,448%.

Já a Euribor a três meses recuou hoje, ao ser fixada em 2,731%, menos 0,005 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

MC // CSJ

Lusa/Fim

Wall Street recupera. S&P 500 põe fim a série de cinco sessões de perdas
Wall Street recupera. S&P 500 põe fim a série de cinco sessões de perdas

Depois de um início de ano em queda ligeira, os principais índices em Wall Street estão a corrigir esta sexta-feira, com os investidores a virarem atenções para os próximos dados relativos à economia norte-americana e potenciais mudanças sob a nova administração de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro.

As perdas registadas ontem pelo S&P 500 e Nasdaq Composite, pela quinta sessão consecutiva, desafiaram a máxima histórica em que os principais índices em Wall Street habitualmente valorizam nas últimas cinco sessões de dezembro e nas primeiras duas de janeiro, o chamado "rally" de Natal.

O S&P 500 soma 0,81% para os 5.916,16 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganha 1,24% para 19.519,73 pontos. Por sua vez o Dow Jones avança 0,61% para 42.650,05 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a US Steel afunda 6,75%, depois de o ainda Presidente Joe Biden ter bloqueado a proposta de 14,1 mil milhões de dólares da japonesa Nippon Steel para comprar a centenária empresa.

Já a Tesla soma 2% após ter sido conhecido que aumentou as vendas na China. Isto depois de a produtora de veículos elétricos ter registado a primeira queda anual numa década nas entregas de novos carros a nível global. A empresa liderada por Elon Musk põe assim fim a uma série de cinco sessões no vermelho em que desvalorizou 18%.

A incerteza em torno das próximas políticas de Trump têm deixado os investidores apreensivos. As propostas do Presidente-eleito que incluem a redução de impostos para as empresas, menor regulação, imposição de tarifas e acabar com a imigração ilegal podem animar a economia, mas também contêm riscos.

"É um quadro complicado. No início, os investidores pensavam, em novembro, que (o resultado das eleições) era uma coisa maravilhosa, porque era um resultado claramente favorável ao mercado", explicou à Reuters Peter Andersen, fundador da Andersen Capital Management.

"A principal questão é se as decisões de Trump serão inflacionistas e, se forem, será que isso indica que a Fed vai mudar abruptamente de rumo e começar a aumentar as taxas?", acrescentou.

Ouro recua com "traders" à espera de novos dados da economia dos EUA
Ouro recua com 'traders' à espera de novos dados da economia dos EUA

O ouro segue a corrigir, após ter alcançado máximos de três semanas esta madrugada, com os "traders" a aguardarem novos dados económicos que possam dar maior clareza sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos.

O metal perde 0,49% para 2.644,81 dólares por onça.

O ouro ganhou 27% no ano passado - a maior valorização desde 2010 - sustentado pelo início de um ciclo de corte de juros pela Reserva Federal, riscos geopolíticos e aumento de compras por parte de bancos centrais.

Para 2025 o World Gold Council, citado pela Bloomberg, espera que os preços do metal cresçam de forma mais moderada, penalizado por variáveis como o crescimento económico e a inflação.

Euro recupera após mínimo de mais de dois anos face a dólar

A moeda única europeia está a recuperar ligeiramente esta sexta-feira face à rival norte-americana, mas mantém-se próxima de mínimos desde novembro de 2022, mês em que chegou a cotar abaixo da paridade com o dólar.

A ligeira correção de 0,19% para os 1,0284 dólares mantém o euro abaixo dos 1,03 dólares. Durante a sessão, a moeda única tocou os 1,0256 dólares, o valor mais baixo desde 21 de novembro de 2022.

A divisa norte-americana tem beneficiado da perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) seja mais lenta a aliviar a sua política monetária por contraponto com o Banco Central Europeu (BCE).

O euro ganha também perante a moeda japonesa, subindo 0,11% para 161,8800 ienes, mas perde face 
à divisa britânica, cotando nas 0,8290 libras esterlinas, um desvalorização de 0,02%.

Temperaturas mais frias e estímulos da China sustentam petróleo
Temperaturas mais frias e estímulos da China sustentam petróleo

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta esta sexta-feira, em máximos de mais de dois meses, e caminham para uma semana de ganhos. A matéria-prima está a ser sustentada por sinais vindos da China que pretendem animar a segunda maior economia mundial, bem como temperaturas mais frias nos Estados Unidos e na Europa e que levam habitualmente a um aumento do consumo para aquecimento das casas.

A esta hora, o contrato de fevereiro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha 0,83% para os 73,74 dólares por barril. Já o contrato de março do Brent – de referência para o continente europeu – avançar 0,46% para os 76,28 dólares.

O Brent caminha para uma subida de quase 3% na semana, enquanto WTI aponta para uma valorização superior a 4%.

"Como a trajetória económica da China vai desempenhar um papel fundamental em 2025, as esperanças estão depositadas nas medidas de estímulo do governo para impulsionar o aumento do consumo e reforçar a procura por petróleo nos próximos meses", disse à Reuters Alex Hodes, analista da StoneX.

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, depois de dados da produção industrial nos Estados Unidos abaixo do esperado terem levado os "traders" a reduzir as perspetivas de cortes de juros pelo Banco Central Europeu e pela Reserva Federal.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançaram 6,2 pontos base para 2,897%, enquanto, em Espanha, a "yield" da dívida com o mesmo vencimento subiu 3,6 pontos para 3,103%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu 5,4 pontos base para 3,283%. Já os juros das "Bunds" alemãs, de referência para a região, agravaram-se 4,7 pontos para 2,421%, perto de máximos de dois meses e a caminho da quinta semana consecutiva de agravamento.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviaram 0,2 pontos base para 4,591%.

Europa no vermelho pressionada por queda da moeda chinesa
Europa no vermelho pressionada por queda da moeda chinesa

Os principais índices europeus terminaram o dia no vermelho, com os setores mais expostos à China, como o do luxo e o de bebidas, a recuarem, depois de o yuan negociado na China continental ter atingido mínimos de 2023 e ter chegado ao patamar psicológico de 7,3 yuans por dólar. Uma moeda local mais fraca penaliza as empresas europeias e pode levar a um aumento dos preços.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recuou 0,49%, com o setor de bens de consumo e para a casa, que inclui as gigantes do luxo europeias, a cair 1,75%. Já o setor automóvel também foi dos que mais perdeu, depois de alguns modelos de marcas europeias que recebiam incentivos para modelos eletrificados nos Estados Unidos terem deixado de integrar a nova lista, que tem regras mais apertadas.

A Stellantis caiu 3,52% e viu as perdas agravadas depois de a produção de automóveis da marca em Itália ter afundado 37% no ano passado e atingido o valor mais baixo em 68 anos.

Já as fabricantes de cerveja e empresas de bebidas espirituosas desvalorizaram, depois de o cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, ter pedido que os rótulos de bebidas alcoólicas contenham avisos de que podem aumentar o risco de cancro. A Campari perdeu mais de 5%, enquanto a fabricante da Budweiser desvalorizou quase 3%.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,59%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,51% - fortemente penalizado pelas empresas do setor do luxo -, o italiano FTSEMIB recuou 0,72%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,44% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,22%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,29%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio