Em 2012, os empresários Maria do Céu Gonçalves e Paulo Pereira compraram, no Douro, parte do capital da famosa Quinta da Pacheca, e da totalidade no ano seguinte, pagando cerca de sete milhões de euros à família Serpa Pimentel.

Desde então, o grupo expandiu-se para outras regiões vitícolas, criando uma rede de propriedades que alinha a produção de vinhos à hospitalidade.

Adquiriram, em 2017, ainda no Douro, a Quinta de São José do Barrilário (Armamar),  em 2020 a propriedade Caminhos Cruzados (Nelas) no Dão e a Quinta do Ortigão em Anadia (Bairrada), e as alentejanas Herdade da Rocha (em 2022) e Ribafreixo Wines (na Vidigueira, em 2023), tendo já no ano passado entrado na região vitivinícola de Trás-os-Montes com a aquisição da marca Valle de Passos.

Além das propriedade vinícolas, o grupo detido por Gonçalves e Pereira, aos quais viria a juntar-se Álvaro Lopes, também conta no seu portefólio com unidades hoteleiras na região duriense – o cinco estrelas The Wine House Hotel da Quinta da Pacheca, o Folgosa Douro Hotel  (em Armamar), as Vila Marim Country Houses (em Mesão Frio) e o seu novo cinco estrelas, integrado na Quinta São José do Barrilário.

Entretanto, o denominado grupo Terras & Terroir decidiu assumir uma nova identidade.

"O grupo Terras & Terroir passa, a partir de janeiro de 2025, a denominar-se Pacheca Group, numa mudança estratégica que visa fortalecer a associação do grupo à sua marca mais icónica, a Quinta da Pacheca", anuncia, em comunicado, explicando que, com esta transformação, o grupo pretende "simplificar a identificação nos mercados, sobretudo internacionais, capitalizando o prestígio e a notoriedade da marca Pacheca, amplamente reconhecida no setor vitícola e do enoturismo".

"Esta mudança não altera o nosso propósito, que permanece centrado na preservação e promoção dos produtos portugueses mais autênticos e na criação de experiências únicas nas nossas unidades hoteleiras", destaca a administração do grupo.

"Com o nome Pacheca Group, reforçamos a ligação emocional com os mercados, otimizando a força de uma marca secular que representa autenticidade, tradição e excelência", enfatiza.

Tendo em conta que o nome Pacheca é" fácil de memorizar, pronunciar e associar, tanto em Portugal como no estrangeiro", considera que esta escolha "facilita uma ligação emocional e direta" com os seus clientes e consumidores.

"A nova identidade visual do Pacheca Group reforça esta ligação, destacando a portugalidade e as raízes nacionais", conclui.  

O escudo presente no logotipo simboliza "o património e a tradição de Portugal", enquanto o "A" estilizado "evoca a excelência e a continuidade com o logotipo da Quinta da Pacheca".

Com a nova nomenclatura, o Pacheca Group unifica as marcas e propriedades do portefólio, "preservando a individualidade e as tradições de cada unidade, mas consolidando a sua presença global", remata a administração do grupo.