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Carlos Costa Neves vai ser o novo secretário-geral do Governo

O ex-eurodeputado e antigo ministro vai ser o nome escolhido para liderar a secretaria -geral do Governo, sabe o Negócios.

Miguel Baltazar/Negócios
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Depois de Hélder Rosalino ter recusado o cargo de novo secretário-geral do Governo, o nome escolhido pelo Executivo liderado por Luís Montenegro para ocupar a vaga vai ser o de Carlos Costa Neves, sabe o Negócios.

Costa Neves conhece os bastidores da política portuguesa. Entre 2002 e 2004 integrou o Governo liderado por Durão Barroso como secretário de Estado dos Assuntos Europeus. Posteriormente, entre 2004 e 2005, foi Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas no Executivo de Santana Lopes. Já mais recentemente, em 2015, integrou o Governo sob a liderança de Pedro Passos Coelho, onde ficou, ainda que por pouco tempo, responsável pela pasta dos Assuntos Parlamentares. Foi também eurodeputado. Natural dos Açores, Costa Neves foi ainda presidente do PSD Açores, tendo chegado a disputar eleições para a presidência da região autónoma, mas sem sucesso.

Ao assumir o cargo para liderar este novo órgão, Costa Neves deverá receber pela tabela legal remuneratória única, ou seja, cerca de 6 mil euros brutos.

A Secretaria-Geral do Governo, que entrou em funções no passado dia 1 de janeiro, foi criada no âmbito da chamada reforma da administração pública que consiste na fusão de uma série de secretarias-gerais dos ministérios.

Para já, a equipa de secretários-gerais adjuntos que será liderada pelo jurista é composta por Fátima Ferreira e Filipe Pereira, secretários-gerais adjuntos da secretaria-geral da presidência do Conselho de Ministros, João Rolo, secretário-geral da secretaria-geral da Economia e Mafalda Santos, auditora-chefe do Departamento de Estudos, Prospetiva e Estratégia do Tribunal de Contas. Segundo explicou o Executivo, os restantes dois secretários-gerais adjuntos "serão nomeados mais adiante, no decurso do processo de fusão das restantes secretarias-gerais".

De acordo com um despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, delegou no ministro da Presidência, António Leitão Amaro, competências sobre a Secretaria-Geral do Governo. Isto significa que o novo órgão ficará sob a tutela da pasta da Presidência. 

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