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Armando Martins: Houve momentos em que devia em quase todas as galerias

Armando Martins está prestes a realizar um sonho - abrir um museu para expor a sua coleção de arte contemporânea, que construiu ao longo de meio século. A história de vida do presidente honorário do Grupo Fibeira começa em Penamacor, passa pelo Brasil (onde fez fortuna nos setores cimenteiro e mineiro) e volta a Portugal, onde se destacou com o projeto do Atrium Saldanha. Foi com esse empreendimento que ganhou capacidade financeira para o projeto do Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), no Palácio Condes da Ribeira Grande, na Junqueira, que abre a 22 de março.
Filipa Lino e Vítor Mota - Fotografia 03 de Janeiro de 2025 às 11:00

Armando Martins esteve para ser padre. Foi um sacerdote que o "salvou" ao convencer o pai de que não tinha vocação. Filho de um lavrador de Penamacor, foi para Lisboa estudar aos 14 anos. Aos 18, começou a comprar serigrafias a um amigo. Sabia pouco de arte contemporânea, mas começou a interessar-se pelo cubismo e pelo surrealismo. Licenciou-se em engenharia mecânica no Técnico, e quando fez 25 anos adquiriu a prestações uma tela original, como presente de aniversário. Fez fortuna no Brasil no setor cimenteiro e mineiro e regressou a Portugal em 1983. Nos anos 1990, fundou o Grupo Fibeira, com negócios na promoção imobiliária, hotelaria e serviços. O empreendimento emblemático Atrium Saldanha deu-lhe dinheiro para realizar um sonho - abrir um museu para expor a sua coleção de arte, que construiu nos últimos 50 anos. O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), no Palácio Condes da Ribeira Grande, na Junqueira, abre a 22 de março, dia do aniversário do empresário.


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