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Bolsas europeias arrastam Wall Street para terreno negativo

As praças bolsistas norte-americanas iniciaram em negativas, a acompanhar a tendência negativa das congéneres europeias que estão a ser penalizadas pelo facto de a Argentina ter decidido controlar o valor do peso face ao dólar, levando a divisa a depreciar 10%.

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O Standard & Poor’s 500 cede 0,4% para se estabelecer nos 1.820,88 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,59%, a negociar nos 4.194,059 pontos.O índice industrial Dow Jones, por seu lado, recua 0,63% para 16.094,50 pontos.

 

A pressionar os índices accionistas globais está a notícia de que o banco central da Argentina decidiu retirar os controlos ao valor do peso argentino face ao dólar, provocando uma depreciação de 10% da divisa face à moeda norte-americana.

 

A depreciação levou moeda da Argentina à maior queda desde a crise de 2002 no país. Apesar da descida, o valor oficial da divisa ainda é superior ao que vigora no mercado negro. Os economistas receiam que a decisão do banco central provoque uma fuga de capitais do país.

 

A notícia diminuiu o apetite dos investidores por activos de risco com os economistas a recearem uma fuga de capitais do país, penalizando a economia da América Latina. A volatilidade espalhou-se pelo mercado de divisas de economias emergentes. A lira turca atingiu um novo mínimo histórico e os rublos russos depreciarem para mínimos de quase cinco anos, segundo o "Financial Times".

 

 A notícia de quinta-feira “deixou os investidores nervosos”, disse o gestor de fundos do Capital Spreads, Jonathan Sudaria, à Bloomberg. “A questão é se o resto do mercado, que parece desconfiar da dimensão das subidas recentes, decide” vender, explicou.

Em termos de cotadas, a Intel é das que mais pressiona com uma queda de 0,80% para os 24,93 dólares. A Yahoo também contribui para a tendência ao perder 2,39% para os 38,45 dólares.

 

Já ontem as bolsas norte-americanas tinham encerrado em terreno negativo penalizadas pelos números inferiores às estimativas por parte de algumas grandes empresas na apresentação dos seus resultados e também por uma estimativa preliminar do HSBC indicando que a produção industrial na China, deverá registar uma contracção neste mês de Janeiro.

 

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