Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Otimismo comercial leva setor automóvel na Europa a máximos

O secretário do Comércio dos Estados Unidos disse que poderia não ser necessário impor tarifas sobre as fabricantes de automóveis e peças. Hoje, o Stoxx 600 para o setor escalou para máximos de seis meses.

Reuters
04 de Novembro de 2019 às 12:56
  • ...

O índice Stoxx 600 para o setor automóvel e fabricantes de peças, que reúne as maiores cotadas da região nessa área, tocou hoje em máximos de seis meses ao subir mais de 3% para os 536,21 pontos, impulsionado pelos comentários do secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, que disse que poderia não ser necessário taxas as empresas fabricantes de automóveis europeias.

Ross, que se mostrou confiante em selar a primeira fase do acordo parcial com a China ainda este mês, disse à televisão da Bloomberg, no domingo, que teve "boas conversações" com as fabricantes europeias e japonesas.

Entre os melhores desempenhos do dia estão a Peugeot e a Fiat com uma valorização superior a 4%. As empresas, que estão em vias de fechar uma fusão que vai gerar o quarto maior construtor automóvel mundial adiantaram, na semana passada, que estimam que a fusão gere "cerca de 3.700 milhões de euros de sinergias anuais".

A Ferrari e a Porsche seguem-se com ganhos na ordem dos 3% e, a fechar a lista das cinco maiores subidas, está a Wolkswagen com um aumento de mais de 2,5%. 

A ameaça das tarifas americanas sobre carros importados de países da União Europeia tem posto um travão nas ações do setor há algum tempo, portanto "estes comentários comentários são um impulso bem-vindo no momento em que o setor parece estar a estabilizar", disse Michael Hewson, analista de mercado da CMC Markets UK, à Bloomberg. Outros setores sensíveis ao comércio, incluindo o setor do aço, também recuperaram nesta segunda-feira.

Em maio, a Casa Branca concordou em adiar novas tarifas sobre veículos importados por seis meses, ao iniciar negociações com a UE e o Japão. Agora, Ross dá a entender que poderão mesmo ser removidas. 

Ver comentários
Saber mais Europa economia negócios e finanças setor automóvel negociações China EUA comércio
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio