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Wall Street renova máximos históricos com otimismo no acordo EUA/China

Os índices norte-americanos iniciaram a semana como o mesmo sentimento positivo do final da semana passada. A MacDonald’s destoa depois da demissão do CEO.

Reuters
04 de Novembro de 2019 às 14:40
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As bolsas norte-americas iniciaram a sessão em alta, com os três principais índices a fixarem um novo máximo de sempre devido ao renovado optimismo dos investidores com o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.

 

O índice que agrupa as 500 maiores cotadas dos Estados Unidos sobe 0,5% para 3.083,55 pontos. Na sexta-feira o S&P500 tinha atingido um máximo histórico nos 3.066,95 pontos.  

 

Os restantes índices também atingiram máximos de sempre. O índice Dow Jones valoriza 0,44% para 27.467,59 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 0,63% 8.439,06 pontos.

 

Na Europa os índices estão também em alta acentuada, com o Stoxx600 a negociar ja em máximos de 2015 (esta manhã tinham tocado em máximo de janeiro de 2018).  

 

A impulsionar o sentimento nos mercados acionistas estão os comentários do secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, que se mostrou otimista com as negociações comerciais com a China. O representante da Casa Branca disse que esperava selar a primeira fase do acordo com Pequim ainda este mês, dando alívio aos setores mais sensíveis às exportações. 

 

A subir estão também as empresas que circundam o setor tecnológico, como as fabricantes de "chips", por exemplo, apoiadas pela emissão de licenças por parte dos EUA, para que as empresas locais possam voltar a negociar com empresas chinesas que estão na chamada lista negra de Donald Trump, como é o caso da Huawei. A Intel valoriza 1,31% para 57,2 dólares.

 

A destoar deste sentimento positivo está a MacDonald’s, que desvaloriza 2,53%. A cadeia de "fast food" despediu o CEO Steve Easterbrook, por este se ter envolvido num relacionamento consensual com uma pessoa que trabalha na empresa, violando as regras da companhia.

 

Outro destaque pela negativa vai para a Under Armor, que afunda 14,97%, depois da retalhista do ramo do vestuário desportivo ter cortado estimativas e alertado os seus acionistas que estava a ser alvo de uma investigação por parte das autoridades norte-americanas às suas contas.

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