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Ross otimista com acordo comercial. Trump diz que pode ser assinado nos EUA

O secretário do Comércio dos EUA está otimista com a possibilidade de Washington e Pequim fecharem um acordo comercial este mês que, segundo Trump, poderá ser assinado nos Estados Unidos.

Reuters
03 de Novembro de 2019 às 20:58
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O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, mostrou-se otimista, este domingo, que Washington e Pequim vão atingir um acordo comercial de "fase um" este mês e garantiu que "muito em breve" as empresas norte-americanas vão obter licenças para vender componentes à Huawei.

 

O esperado acordo entre os dois países deveria ser assinado durante a cimeira económica da Ásia-Pacífico, no Chile, mas o evento foi cancelado devido aos protestos em curso no país. Nada que preocupe o presidente norte-americano, Donald Trump, que indicou este domingo, na Casa Branca, que o acordo poderá ser assinado algures nos Estados Unidos.

 

"Em primeiro lugar, quero garantir o acordo", afirmou, em declarações aos jornalistas, no regresso de uma deslocação a Nova Iorque. "O lugar do encontro, para mim, vai ser muito fácil".

 

Alinhado com o presidente, também o secretário do Comércio adiantou que Iowa, Alaska, Hawai e outras localizações na China são tudo possibilidades para a assinatura de um acordo com Pequim, que classificou de "particularmente complicado".

 

"Estamos em boa forma, estamos a fazer bons progressos, e não há nenhum motivo para que [o acordo] não aconteça", disse Ross em entrevista à Bloomberg, em Banguecoque, quando questionado sobre se o acordo será mesmo assinado este mês. "Mas se vai resvalar um pouco, quem sabe. É sempre possível".

 

O secretário do Comércio adiantou que "muito em breve" serão emitidas licenças para que empresas norte-americanas possam voltar a fazer negócios com empresas que estão na chamada lista negra dos Estados Unidos, incluindo a Huawei e outras 28 que foram acrescentadas ao rol no mês passado, entre as quais a SenseTime, a Megvii Technology e a Hangzhou Hikvision Digital Technology.

 

Os Estados Unidos já receberam 260 pedidos de licenças. "São muitos pedidos", afirmou Ross. "É muito mais do que poderíamos imaginar".

 

Na mesma entrevista, Wilbur Ross admitiu ainda que os Estados Unidos poderão não avançar com as tarifas aos carros importados da União Europeia, depois de "boas conversações" com a indústria europeia, japonesa, entre outras.

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