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OPEP com mais peso na definição dos preços do crude

  As decisões da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quanto aos níveis de produção vão ter um impacto mais forte na definição dos preços do petróleo em 2005, defendem os analistas do Centre for Global Energy Studies (CGES).

21 de Fevereiro de 2005 às 16:50
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As decisões da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quanto aos níveis de produção vão ter um impacto mais forte na definição dos preços do petróleo em 2005, defendem os analistas do Centre for Global Energy Studies (CGES).

A instituição britânica refere, no seu relatório mensal, que a indústria petrolífera está a sofrer uma mudança estrutural que dá mais poder à OPEP. Isto porque, perante a crescente procura e a dificuldade de países exteriores à OPEP de aumentarem a produção, os consumidores terão de se virar para o cartel, que terá «muita facilidade em manter os preços onde os seus membros os querem ver».

O CGES considera que a necessidade de uma elevada produção de petróleo por parte da OPEP não se esgotará com o fim do Inverno e diz que é necessário que o cartel não receie uma queda abrupta nos níveis da procura que provoque um deslize dos preços.

«Brent» poderá voltar a bater marca dos 50 dólares

Se a OPEP decidir, na reunião de 16 de Março, um novo corte nos níveis de produção, os preços deverão subir rapidamente, defendem os analistas do CGES, referindo que o preço do "brent" poderá superar os 50 dólares por barril no final do primeiro semestre.

«Mesmo que depois a OPEP volte a subir a produção na segunda metade do ano, será tarde demais para acalmar o mercado e o ‘brent’ poderá aproximar-se dos 55 dólares por barril», lê-se no relatório.

O preço do barril de «brent» subia mais de 1% devido a uma vaga de frio no hemisfério norte, que impulsionou o consumo de gasóleo para aquecimento.

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