Os principais índices europeus fecharam a sessão com as maiores valorizações do ano. O DJ Stoxx 50 e o Stoxx 600 registaram as maiores subidas desde Novembro, enquanto o Euro Stoxx avançou 1,7%, maior ganho diário desde Outubro de 2003.

O avanço dos índices foi suportado pela divulgação de dados positivos acerca da economia norte-americana, num dia em que as tecnológicas e as fabricantes de automóveis estiveram em destaque nas praças europeias.

O índice do Institute for Supply Management, que mede a produção industrial dos EUA, recuou para os 58,5 pontos em Setembro, acima do valor adiantado pelos analistas, que antecipavam uma queda para os 58,4 pontos. Este valor aliviou de alguma forma os receios dos investidores em relação a um abrandamento mais forte do que previsto da maior economia do mundo.

A ASML, maior fabricante de semicondutores da Europa, avançou 3,5% para os 10,72 euros, beneficiando da especulação de que os ganhos das empresas europeias deverão crescer 27% este ano. O índice holandês, AEX, valorizou 2,14% para os 330,87 pontos.

Na Alemanha, a DaimlerChrysler pautou o andamento do índice DAX, avançando 2,9% para os 34,17 euros. A fabricante de automóveis, que no terceiro trimestre desvalorizou 14%, também beneficiou das perspectivas mais optimistas dos investidores quanto aos resultados das empresas. O DAX, por sua vez, subiu 2,62% para 3994,96 pontos.

O FTSE, de Inglaterra, fechou hoje no valor mais elevado desde Julho de 2002 nos 4.659,60 pontos, suportado pelos ganhos da BP, que avançou 2,4% para 540 pence depois da Merrill Lynch ter revisto em alta a previsão dos preços do petróleo para o quarto trimestre. A casa de investimento estima que o crude negoceie em média nos 44 dólares por barril.

Em França, o CAC-40 cresceu 2,46% para 3,730,16 pontos, com a Total a subir 1,8% para 167 euros, dinamizada também pelo relatório da Merril Lynch.

O índice espanhol, IBEX, também registou a maior subida do ano, crescendo 2,38% para os 8.220,60 pontos. A Jazztel e a Telepizza lideraram os ganhos, com valorizações superiores a 5%, enquanto a Telefónica somou 4,48% para 12,59 euros.