O presidente dos EUA, Joe Biden, adiou a visita a Angola que se devia realizar entre 13 e 15 de outubro.

A razão para esta decisão prende-se com os esforços do país para prevenir os efeitos do furacão Milton e lidar com as ações de socorro desencadeadas após o furacão Helen.

O anúncio foi feito pela Casa Branca e avançado pela agência Reuters.

"Dada a trajetória e força projetadas do furacão Milton, o presidente Biden decidiu adiar a sua próxima viagem à Alemanha e Angola, a fim de supervisionar os preparativos e a resposta a este furacão e ainda aos impactos do furacão Helene em todo o sudeste do país", explica a Casa Branca em comunicado.

O furacão Helene, que chegou ao estado da Florida a 26 de setembro, terá causado 277 mortos. Além disso, destruuíu casas e estradas e cortou a eletricidade e as telecomunicações a milhões de pessoas. Quanto ao furacão Miton deverá chegar à Florida esta quarta-feira, 9 de outubro, e as autoridades receiam que seja ainda mais violento que o Helene.

Angola tinha convidado a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, e os presidentes da República Democrática do Congo e da Zâmbia, Félix Tshisekedi e Hakainde Hichilema, para participarem numa mini-cimeira com Joe Biden que tinha o Corredor do Lobito como pretexto. 

(Notícia em atualização)