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Vendas da Ikea Portugal caem 1,36% para 602,7 milhões no ano fiscal de 2024

A subsidiária da Ikea realça que se observou também "um crescimento das compras com serviço associado, nomeadamente entregas ou montagens".

DR
08 de Outubro de 2024 às 16:40
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A Ikea Portugal fechou o ano fiscal de 2024, terminado no final de agosto, com vendas de 602,7 milhões de euros, o que compara com os 611 milhões registados no período homólogo, foi anunciado esta terça-feira.

Em comunicado, a cadeia sueca indica que a sua subsidiária em Portugal fechou o ano fiscal de 2024, que corresponde ao período entre 01 de setembro de 2023 e 31 de agosto de 2024, com "um total de vendas de 602,7 milhões de euros, num ano marcado pelo maior investimento em redução de preços da sua história (36 milhões de euros)".

Trata-se, portanto, de uma quebra de cerca de 1,36% face aos 611 milhões de euros de vendas anunciados no ano fiscal anterior.

"Este ano fiscal foi um período de forte investimento em reduzir preços e em nos tornarmos cada vez mais omni, para que, independentemente dos canais que o cliente escolha para aceder aos nossos produtos e serviços, possa ter a melhor experiência", comenta Laia Andreu, country retail manager da Ikea Portugal, citada em comunicado.

Na mesma nota, a Ikea Portugal refere que o ano fiscal de 2024 ficou marcado pela aposta na omnicanalidade.

"Desde o verão, todas as encomendas online passaram a ser preparadas diretamente nas lojas da marca em Portugal, sem qualquer vínculo ao armazém logístico de Espanha. O novo armazém logístico de Loures, resultado de um investimento de 37 milhões de euros entre os anos fiscais de 2022 e 2024, abastece atualmente todo o e-commerce para o mercado nacional", explica.

Segundo a empresa, esta aposta permite "acompanhar o crescimento exponencial das vendas remotas da Ikea Portugal, que há cinco anos representavam cerca de 4% do total de vendas e hoje representam 22%".

Por outro lado, a subsidiária da Ikea realça que se observou também "um crescimento das compras com serviço associado, nomeadamente entregas ou montagens".

A subida reflete "as mudanças de comportamento dos consumidores portugueses, mas também o compromisso e investimento da Ikea em oferecer uma experiência de compra cada vez mais conveniente e acessível, independentemente do canal escolhido pelo cliente", acrescentam.

A Ikea Portugal dá também conta das atualizações de salários e benefícios para os funcionários, cujo custo foi de cinco milhões de euros. "No ano fiscal de 2024, a IKEA atingiu ainda a meta de 2% de colaboradores com deficiência, sendo que 91% destes têm contratos permanentes", acrescentam.

Já no que respeita à redução das emissões de dióxido de carbono (CO2), a empresa indica que "em Portugal, 65,3% das entregas dos produtos Ikea são realizadas por veículos elétricos, representando um aumento superior a 8% em comparação com o ano fiscal anterior e de mais de 47% face ao período homólogo de 2022".

Os resultados anuais do grupo Ingka, ao qual pertence a Ikea Portugal, vão ser divulgados na quinta-feira.


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