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Subscrição de certificados na app dos CTT duplica com novos limites. Empresa espera "impacto positivo" nas contas

A operadora postal explicou, em declarações à Bloomberg, que sentiu de forma imediata o alargamento do limite máximo que pode ser alocado a estes produtos de poupança do Estado.

Mariline Alves / Cofina Media
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O limite máximo que pode ser investido em certificados de aforro foi alargado esta segunda-feira, o que se refletiu de forma imediata na procura por estes produtos junto dos CTT. A empresa diz à Bloomberg que espera um "impacto positivo" nas contas deste ano.

A série F de certificados de aforro, em comercialização desde junho do ano passado, tinha um limite máximo e cada aforrador não pode colocar mais de 50 mil euros. Este valor é alterado e passa a partir desta segunda-feira para o dobro: 100 mil euros. Além disso, no acumulado dos certificados da série E e da F, não poderia ficar com mais de 250 mil euros nestes produtos. Neste caso, o limite conjunto sobe para 350 mil euros.

Em respostas por escrito enviadas à Bloomberg, os CTT dizem que os pedidos de subscrição na app "praticamente duplicaram" na segunda-feira face à média dos dias anteriores.

A operadora postal tinha já indicado ao Negócios que entre o lançamento da app, em meados de julho, e sexta-feira passada, houve um aumento de 58% do valor subscrito, mais 46% de pedidos de subscrição e um aumento de consultas de posição de conta de 40%. No total foram registadas mais de 68 mil operações desde o lançamento da funcionalidade e mais de 20 mil clientes associaram contas.

Os CTT recebem uma comissão com a comercialização destes produtos de aforro do Estado, o que explica o "impacto positivo" que esperam que o reacender da procura tenha nas contas.
No total de 2023, ano em que lucrou 60,5 milhões de euros, mais 66,2% (24,1 milhões) do que no ano anterior, os CTT sentiram o impacto positivo da corrida aos certificados. Os serviços financeiros e retalho tiveram um acréscimo de 2,1 milhões (ou seja, 3,4%) para 62,8 milhões, fruto do excecional contributo dos títulos de dívida pública, em especial dos certificados de aforro, no primeiro semestre do ano.
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