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João Moreira Rato: "Faria sentido recuperar [atratividade dos] certificados do Tesouro"

Após o que considera ter sido uma “má gestão” dos certificados de aforro, o antigo presidente do IGCP sustenta que o Estado devia apostar nos certificados do Tesouro. Defende que estes produtos têm lugar no financiamento público, desde que com um peso em torno de 15% da dívida pública. O economista diz ainda que o incentivo à poupança de longo prazo deve passar pelo alívio fiscal, mas também ao estímulo a um mercado concorrencial. E pede estabilidade de políticas.
Leonor Mateus Ferreira e Miguel Baltazar - Fotografia 01 de Outubro de 2024 às 09:30

CV
João Moreira Rato Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa e doutorado em Economia pela Universidade de Chicago, João Moreira Rato trabalhou na banca de investimento em Londres em instituições financeiras como o Goldman Sachs, Lehman Brothers e Morgan Stanley. De 2012 a 2014, liderou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP. De 2016 a 2020 criou, em colaboração com a Oliver Wyman, o departamento de gestão de dívida do Ministério das Finanças do Kuwait, onde participou na primeira emissão de dívida soberana do país e na avaliação da estrutura de gestão de dívida do emirato de Abu Dhabi. Foi ainda "chairman" do Banco CTT, de 2019 a junho de 2023, e é atualmente presidente da direção do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG).

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