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Fed leva S&P 500 a máximos históricos
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em terreno positivo, com o S&P500 a marcar novo recorde. A impulsionar o sentimento dos investidores esteve a decisão da Fed de cortar em mais dez mil milhões de dólares o programa de estímulos monetários.
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram no verde após a decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) de voltar a reduzir o seu programa de estímulos monetários. Uma decisão suportada pela recuperação económica, apesar de revista em baixa.
O Dow Jones avançou 0,58% para 16.906,75 pontos, o Nasdaq cresceu 0,59% para 4.362,836 pontos e o S&P 500 subiu 0,8% para 1.956,98 pontos, o valor mais elevado de sempre.
A Reserva Federal dos Estados Unidos considera que a actividade económica norte-americana está a recuperar. Neste sentido, a Fed decidiu, tal como antecipava o mercado, reduzir em dez mil milhões de dólares – para 35 mil milhões – o ritmo mensal de compra de activos.
A Fed está ainda a debater até quando a taxa de juro de referência vai manter-se próxima de zero. O comité de política monetária da Fed reiterou esta quarta-feira que provavelmente "vai reduzir a trajectória de compra de activos" e antecipa que as taxas de juro mantenham-se baixas "durante um período de tempo considerável" após a conclusão do programa de compra de activos.
Além disso, e tal como era antecipado pelo mercado, a autoridade monetária norte-americana reviu em baixa as metas de crescimento da maior economia do mundo. De acordo com o Financial Times, a Fed antecipa que a economia norte-americana cresça 2,2% este ano, contra os 2,9% previstos em Março.
No sector financeiro, o Citigroup cresceu 0,42% para 47,99 dólares, o Bank of America subiu 0,55% para 15,675 dólares, o JPMorgan avançou 0,63% para 57,78 dólares e o Goldman Sachs apreciou 0,97% para 169,86 dólares.
Nas tecnologias, a Google subiu 1,91% para 553,37 dólares, o Facebook subiu 1,86% para 65,60 dólares e a Yahoo cresceu 1,48% para 34,94 dólares.