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Fed sobe taxa de juro nos Estados Unidos em mais 75 pontos base

O intervalo da taxa de juro diretora nos Estados Unidos passa para entre 3,75% e 4%, em linha com a expectativa do mercado.

A agressividade da Fed a subir juros, associada aos receios sobre as perspetivas de desaceleração da economia e escalada da inflação na Zona Euro agravam a debilidade do euro.
Elizabeth Frantz/Reuters
02 de Novembro de 2022 às 18:00
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A Reserva Federal norte-americana (Fed) decidiu esta quarta-feira subir a taxa de fundos federais em mais 75 pontos base, concretizando o quarto aumento consecutivo para tentar travar a escalada da inflação. Com esta decisão, a taxa de juro diretora passa para um intervalo entre 3,75% e 4%.

"Os mais recentes indicadores apontam para um crescimento modesto na despesa e na produção. A criação de emprego tem sido robusta nos últimos meses e a taxa de desemprego mantém-se baixa. A inflação continua elevada, refletindo os desequilíbrios entre oferta e procura relacionados com a pandemia, os preços mais elevados dos alimentos e energia, bem como pressões mais alargadas sobre os preços", justifica o comité de política monetária.

Os decisores norte-americanos sublinham que a guerra na Ucrânia estão a agravar a pressão inflacionista e que "o comité está altamente atento aos riscos de inflação". Assim, decidiu avançar com uma nova subida dos juros, numa revisão em alta que já era esperada pelo mercado dado que o índice de preços no consumidor nos EUA fixou-se, em setembro, em 8,2%.

O banco central liderado por Jerome Powell sinaliza igualmente que não vai ficar por aqui. "O comité antecipa que os aumentos em curso ao intervalo da taxa de juro sejam apropriados por forma a atingir um posicionamento da política monetária suficientemente restritivo para que a inflação regresse a 2% ao longo do tempo", explica, em comunicado.

Para determinar as próximas subidas de juros irão ter em consideração não só a inflação, mas também os desenvolvimentos económicos e financeiros no país. Em simultâneo, a Fed vai continuar a reduzir o balanço da dívida que detém no balanço, tal como tinha anunciado em maio.

(Notícia atualizada às 18:20)

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