Notícia
Fed revê crescimento da economia em alta para 2021. Bazuca continua a disparar
O banco central dos Estados Unidos melhorou as projeções macroeconómicas face à última revisão de setembro. Agora prevê uma queda menor do PIB para este ano, e revê em alta a subida no próximo.
A Reserva Federal dos Estados Unidos anunciou que iria manter o volume de compras de ativos no nível atual de, pelo menos, 120 mil milhões de dólares por mês e reviu em alta as projeções económicas para o PIB (produto interno bruto) e emprego.
O banco central está mais otimista agora do que em setembro, uma vez que prevê que a economia contraia 2,4% neste ano, o que sugere uma melhoria face à queda de 3,7% prevista anteriormente.
E se as previsões para 2020 são mais otimistas, a recuperação económica que se deverá verificar no próximo ano parece ganhar força, uma vez que o banco central antecipa uma expansão de 4,2% do PIB (produto interno bruto), face aos 4% perspetivados em setembro. Para 2022, a Fed melhora a previsão de crescimento de 3% para 3,2%.
Além do crescimento económico, as novas projeções para o mercado laboral são também mais otimistas. A taxa de desemprego para este ano foi revista em baixa, de 7,6% em setembro para 6,7% na reunião de hoje, enquanto para 2021 o banco prevê agora uma taxa de 5%, contra os 5,5% previstos anteriormente.
Bazuca continua a disparar
O banco central reforçou a ideia de que irá manter o atual programa de compra de ativos nos 120 mil milhões de dólares por mês, até que as metas da inflação sejam atingidas e o emprego no país volte a recuperar, de acordo com o comunicado.
Na última reunião de política monetária do ano, o banco central anunciou que "vai continuar a aumentar os seus ativos adquiridos ao Tesouro em pelo menos 80 mil milhões de dólares e dos títulos garantidos por hipotecas em pelo menos 40 mil milhões de dólares por mês até que existam progressos substanciais até aos objetivos do comité no emprego e na estabilização de preços", pode ler-se.
As novas projeções mostram que os decisores políticos esperam apenas que a Fed consiga atingir a sua meta da inflação de 2% por volta de 2023. Entre 2020 e 2022, as novas projeções apontam para uma taxa de inflação de 1,4%, 1,8% e 1,9%, respetivamente.
Como se pode ler no comunicado, a Fed considera que "a atividade económica e o emprego continuaram a recuperar, mas permanecem bem abaixo dos níveis do início do ano". O mercado laboral, apesar de estar em recuperação, apenas conseguiu regenerar metade dos 22 milhões de postos de trabalho perdidos desde que a pandemia começou.
Além de não mexer no "quantitative easing", Powell manteve ainda as taxas de juro diretoras inalteradas em mínimos históricos, no intervalo entre 0% e 0,25%. No encontro de política monetária de setembro, o banco central sinalizou que as taxas se iriam manter neste patamar nos próximos três anos, para ajudar a economia do país a recuperar.
O banco continua ainda longe do seu objetivo de emprego máximo, com a taxa de desemprego nos 6,7% em novembro, e abaixo da meta de 2% para a inflação. Os pedidos do subsídio de desemprego voltaram a subir de forma acentuada (mais 853 mil) na semana terminada a 5 de dezembro, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. Este foi o valor mais elevado desde setembro deste ano, mostrando novo abrandamento da economia, mas ficou muito aquém do pico de quase sete milhões atingido no final de março.
O banco central está mais otimista agora do que em setembro, uma vez que prevê que a economia contraia 2,4% neste ano, o que sugere uma melhoria face à queda de 3,7% prevista anteriormente.
Além do crescimento económico, as novas projeções para o mercado laboral são também mais otimistas. A taxa de desemprego para este ano foi revista em baixa, de 7,6% em setembro para 6,7% na reunião de hoje, enquanto para 2021 o banco prevê agora uma taxa de 5%, contra os 5,5% previstos anteriormente.
Bazuca continua a disparar
O banco central reforçou a ideia de que irá manter o atual programa de compra de ativos nos 120 mil milhões de dólares por mês, até que as metas da inflação sejam atingidas e o emprego no país volte a recuperar, de acordo com o comunicado.
Na última reunião de política monetária do ano, o banco central anunciou que "vai continuar a aumentar os seus ativos adquiridos ao Tesouro em pelo menos 80 mil milhões de dólares e dos títulos garantidos por hipotecas em pelo menos 40 mil milhões de dólares por mês até que existam progressos substanciais até aos objetivos do comité no emprego e na estabilização de preços", pode ler-se.
As novas projeções mostram que os decisores políticos esperam apenas que a Fed consiga atingir a sua meta da inflação de 2% por volta de 2023. Entre 2020 e 2022, as novas projeções apontam para uma taxa de inflação de 1,4%, 1,8% e 1,9%, respetivamente.
Como se pode ler no comunicado, a Fed considera que "a atividade económica e o emprego continuaram a recuperar, mas permanecem bem abaixo dos níveis do início do ano". O mercado laboral, apesar de estar em recuperação, apenas conseguiu regenerar metade dos 22 milhões de postos de trabalho perdidos desde que a pandemia começou.
Além de não mexer no "quantitative easing", Powell manteve ainda as taxas de juro diretoras inalteradas em mínimos históricos, no intervalo entre 0% e 0,25%. No encontro de política monetária de setembro, o banco central sinalizou que as taxas se iriam manter neste patamar nos próximos três anos, para ajudar a economia do país a recuperar.
O banco continua ainda longe do seu objetivo de emprego máximo, com a taxa de desemprego nos 6,7% em novembro, e abaixo da meta de 2% para a inflação. Os pedidos do subsídio de desemprego voltaram a subir de forma acentuada (mais 853 mil) na semana terminada a 5 de dezembro, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. Este foi o valor mais elevado desde setembro deste ano, mostrando novo abrandamento da economia, mas ficou muito aquém do pico de quase sete milhões atingido no final de março.