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Europa cai condicionada por subida de petróleo

As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, pressionadas pela subida dos preços do petróleo e pela desvalorização de empresas como a UBS, a Man Group e a DaimlerChrysler. A queda dos resultados da americana Morgan Stanley também condicion

22 de Setembro de 2004 às 18:26
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As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, pressionadas pela subida dos preços do petróleo e pela desvalorização de empresas como a UBS, a Man Group e a DaimlerChrysler. A queda dos resultados da americana Morgan Stanley também condicionou os mercados europeus.

O índice de referência europeu desceu 0,69% para os 2.705,23 pontos, num dia em que os preços do petróleo se aproximaram dos máximos históricos, depois das reservas de crude dos EUA terem caído mais do que o esperado na semana passada.

O «brent» [CO1], em Londres, chegou aos 44,90 dólares, e o crude, em Nova Iorque [CL1], tocou nos 47,45 dólares.

A pesar sobre as bolsas estiveram ainda os resultados apresentados pelo banco de investimento americano Morgan Stanley, cujos lucros recuaram 34% no terceiro trimestre fiscal.

A praça de Amesterdão registou a maior queda do dia, com o índice AEX a baixar 1,38% para os 329,45 pontos. A Royal Dutch, que detém 60% da Royal Dutch/Shell, desceu 2,4% para os 42,27 euros, com o mercado a reagir às notícias que dão conta da intenção do grupo de vender 12 mil milhões de activos e aumentar os gastos na exploração de petróleo.

Em Londres, a Shell Transport, que detém os restantes 40% da Royal Dutch/Shell, deslizou 3,4% para 417,5 pence, a maior queda diária da empresa desde Janeiro.

A Man Group, maior empresa de «hedge funds» do mundo, caiu 5% para 1,261 pence, registando a maior desvalorização de entre as empresas presentes no Stoxx 600.

Na origem desta descida esteve uma revisão em baixa da recomendação da empresa, de «overweight» para «equal-weight», pelos analistas da Morgan Stanley. O FTSE [UKX] desceu 0,35% para 4.592,30 pontos.

O DAX [DAX], da Alemanha, cedeu 1,22% para 3.942,35 pontos, com a DaimlerChrysler a perder 2,6% para 34,22 euros. A fabricante de automóveis poderá fazer uma promoção idêntica à General Motors, vendendo carros a prestações sem juros durante seis anos, anunciou ontem o «Wall Street Journal».

Em França, as acções da Guyenne deslizaram 6% para os 89,25 euros, depois da retalhista ter anunciado que as receitas do primeiro semestre desceram 14% face ao período homólogo. O CAC-40 [CAC], por sua vez, recuou 1,05% para os 3,692,11 pontos. Ontem o índice francês tocou o valor mais elevado dos últimos três meses.

O IBEX [IBEX], de Espanha, terminou o dia nos 8021,70 pontos, com uma desvalorização de 0,61%. A Sogecable aumentou 1,2% para os 33,50 euros, beneficiando do interesse da Prisa de aumentar a sua participação no capital da empresa para os 24%.

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