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Euro pouco alterado após queda da confiança nos EUA

O euro seguia pouco alterado, a perder 0,04% face ao dólar, diluindo os ganhos registados face à divisa norte-americana depois da descida da confiança dos consumidores dos Estados Unidos (EUA) em Fevereiro.

26 de Fevereiro de 2002 às 17:04
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O euro seguia pouco alterado, a perder 0,04% face ao dólar, diluindo os ganhos registados face à divisa norte-americana depois da descida da confiança dos consumidores dos Estados Unidos (EUA) em Fevereiro.

A moeda única [EUR] negociava nos 0,8687 dólares e avançava 0,31% relativamente à divisa nipónica, ao valer 116,67 ienes.

O índice que mede a evolução da confiança dos consumidores norte-americanos, calculado pelo Conference Board, recuou para os 94,1 pontos em Fevereiro, depois de em Janeiro ter alcançado o valor mais elevado em cinco meses, nos 97,8 pontos.

Esta quebra surpreendeu os analistas, que aguardavam uma diminuição menos acentuada, para os cerca de 97 pontos. Estes dados sugerem que a recuperação da maior economia mundial poderá não ocorrer tão cedo como o previsto.

Na Zona Euro, o índice de confiança empresarial da Alemanha subiu em Fevereiro para o valor mais elevado em seis meses, indiciando que a maior economia europeia poderá estar próxima de encetar uma recuperação.

O índice compilado pelo instituto germânico de conjuntura IFO atingiu os 88,7 pontos, face aos 86,2 pontos de Janeiro, suplantando as previsões dos analistas, que apontavam para uma leitura de 87 pontos.

No entanto, a inflação francesa registou a maior subida em oito meses, ao avançar 0,5% em Janeiro, diminuindo o espaço de manobra do Banco Central Europeu (BCE) em termos de política monetária.

No ano passado, o BCE cortou a sua taxa directora em 150 pontos base para os 3,25%, na tentativa de estimular a economia europeia. No entanto, a instituição já avisou que poderá subir o preço do dinheiro este ano, caso não haja moderação nos aumentos salariais.

A descida dos juros costuma impulsionar o crescimento económico, mas pode provocar também o agravamento das tensões inflacionistas, devido ao acréscimo da procura.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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