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Euro ganha após quebra das vendas a retalho nos EUA

O euro valorizava 0,79% face ao dólar, depois das vendas a retalho dos Estados Unidos (EUA) terem registado a maior queda mensal dos últimos dez anos em Setembro, gerando novos receios de recessão na maior economia mundial.

12 de Outubro de 2001 às 17:26
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O euro valorizava 0,79% face ao dólar, depois das vendas a retalho dos Estados Unidos (EUA) terem registado a maior queda mensal dos últimos dez anos em Setembro, gerando novos receios de recessão na maior economia mundial.

A moeda única cotava nos 0,9094 dólares e registava uma subida de 0,28% relativamente à divisa nipónica, para negociar nos 109,90 ienes.

As vendas a retalho dos EUA desceram 2,4% em Setembro, face aos níveis registados em Agosto, naquela que foi a queda mais acentuada desde 1991, confirmando que os recentes atentados terroristas provocaram um decréscimo do consumo no mercado norte-americano.

Os analistas acreditam que, a manter-se esta tendência, a maior economia mundial corre o risco de entrar em recessão, uma vez que o consumo representa cerca de 75% do produto interno bruto (PIB) norte-americano.

Também nos EUA, foi hoje noticiado que os preços na produção aumentaram inesperadamente em Setembro, ao avançarem 0,4% relativamente a Agosto, um comportamento que não deverá ter sequência nos meses posteriores, uma vez que os produtores deverão ver-se forçados a reduzir os preços para escoarem os seus «stocks», face à diminuição da procura.

Os dados hoje divulgados sugerem que a Reserva Federal (FED) norte-americana poderá baixar novamente a sua taxa directora, apesar de já ter efectuado oito reduções desde o início do ano, colocando o preço do dinheiro nos 2,5%, o nível mais baixo em mais de 30 anos.

Na Zona Euro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve ontem a sua taxa de juro de referência nos 3,75%, tendo adiantado que o actual nível dos juros é o «adequado» para levar à retoma da economia europeia, indiciando que a instituição liderada por Wim Duisenberg não pretende efectuar novas descidas nos próximos tempos.

A diminuição dos juros costuma estimular o crescimento económico, através da redução dos encargos afectos à contracção de financiamentos, o que permite aos particulares e empresas aumentarem os seus níveis de consumo e investimento.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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