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Clientes vão poder comparar mais de 80 comissões

Até ao final de Abril, o supervisor terá de apresentar uma lista de dez serviços, os mais comuns no mercado nacional, e os sub-serviços associados, bem como a respectiva terminologia normalizada.

Lúcia Leitão, responsável do Banco de Portugal, explicou que a “conta-base” poderá ser adoptada pelos bancos “a curto prazo”.
João Miguel Rodrigues/Correio da Manhã
25 de Fevereiro de 2018 às 10:00
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O comparador de comissões que o Banco de Portugal está a desenvolver vai permitir aos clientes comparar mais de 80 comissões, revelou Lúcia Leitão, esta sexta-feira, no Parlamento. Até ao final de Abril, o supervisor terá que definir os principais serviços das contas de pagamentos em Portugal, destacou a directora do Departamento de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal.

A directiva das contas de pagamento, transposta recentemente, visa aumentar a transparência na cobrança de comissões e facilitar a sua comparabilidade. É nesse âmbito que o Banco de Portugal está a desenvolver um comparador de comissões. Até ao final de Abril, o supervisor terá de apresentar uma lista de dez serviços, os mais comuns no mercado nacional, e os sub-serviços associados, bem como a respectiva terminologia normalizada.

Por isso, no site comparativo, "haverá qualquer coisa como 80 comissões para serem comparadas", revelou Lúcia Leitão. Para já, do comparador do Banco de Portugal, constam apenas as contas de serviços mínimos bancários e as contas-base.

Em Janeiro, o Banco de Portugal já tinha anunciado que, a partir de 1 de Outubro, os bancos são obrigados a disponibilizar um glossário de comissões. Além disso, a partir da mesma data, também terão que disponibilizar nos balcões e nos seus sites o documento de informação sobre comissões.

É também no âmbito da transposição da directiva das contas de pagamento que, a partir de Janeiro de 2019, os bancos terão uma nova obrigação. Terão que enviar aos clientes um extracto de comissões cobradas que "vai mais além", é "um bocadinho mais extenso do que a actual factura-recibo", realçou Lúcia Leitão.
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