Notícia
Bolsas mundiais indiferentes à gripe suína
As bolsas mundiais têm passado por muitos sobressaltos nos últimos dois anos. O último foi o aparecimento da gripe A. Mas, depois dos receios iniciais que o novo vírus pudesse atrasar uma recuperação da economia, a nova doença depressa provou não passar de um pequeno susto para as bolsas. Para os especialistas apenas se o vírus evoluir para uma estirpe muito mais mortífera é que poderá afectar os mercados accionistas.
As bolsas mundiais têm passado por muitos sobressaltos nos últimos dois anos. O último foi o aparecimento da gripe A. Mas, depois dos receios iniciais que o novo vírus pudesse atrasar uma recuperação da economia, a nova doença depressa provou não passar de um pequeno susto para as bolsas. Para os especialistas apenas se o vírus evoluir para uma estirpe muito mais mortífera é que poderá afectar os mercados accionistas.
"Acho que a gripe suína não está a ter qualquer impacto nos mercados, porque, de uma forma geral, os investidores não acreditam que esta gripe poderá vir a ter um impacto significativo na economia", considera Vítor Santos, gestor de acções europeias da F&C, em declarações ao Negócios. Para o mesmo responsável, o sentido dos mercados deverá continuar a ser determinado pelos dados macro-económicos e pelos resultados das empresas.
Também João Lampreia, analista do banco BiG, partilha a mesma opinião, lembrando que, por agora, nem as autoridades da saúde conseguem determinar a verdadeira dimensão da doença e é "prematuro" traçar cenários mais pessimistas.
"Acho que a gripe suína não está a ter qualquer impacto nos mercados, porque, de uma forma geral, os investidores não acreditam que esta gripe poderá vir a ter um impacto significativo na economia", considera Vítor Santos, gestor de acções europeias da F&C, em declarações ao Negócios. Para o mesmo responsável, o sentido dos mercados deverá continuar a ser determinado pelos dados macro-económicos e pelos resultados das empresas.