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Bolsa de Atenas recua mais de 2,5% e juros avançam mais de 100 pontos

A bolsa helénica fechou em queda pela terceira sessão consecutiva. Já as taxas de juro da dívida soberana avançam para máximos de 2012, ano em que a dívida foi reestruturada e ficou fechado o segundo resgate financeiro a Atenas.

Bloomberg
21 de Abril de 2015 às 17:33
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A três dias de nova reunião do Eurogrupo, a Grécia continua sob pressão nos mercados financeiros. A bolsa grega registou uma desvalorização, enquanto as taxas de juro da dívida soberana registaram novo avanço.

 

A praça helénica registou a maior queda entre as principais praças europeias, com uma desvalorização de 2,75% para 208,31 pontos, pressionada pelo sector da banca.

 

O índice grego para a banca caiu 3,76% para 442,19 pontos. As quedas foram lideradas pelo Piraeus Bank (-9,48%), seguido do National Bank (-7,30%), o Attica Bank (-2,33%) e o Eurobank (-1,12%). Fora da banca, destaque para a descida de 4,73% da Hellenic Telecommunications.

 

No mercado de obrigações soberanas, a dívida a três anos chegou a avançar 116 pontos base durante a negociação. Neste momento, ganha 81,7 pontos para 29,503%. Já a cinco anos, a taxa de juro valoriza 62,1 pontos para 20,202%, depois de ter avançado 75 pontos base anteriormente na sessão.

 

Tanto as maturidades de três como de cinco anos estão em máximos de Março de 2012, período marcado pela reestruturação da dívida grega e pelo segundo resgate financeiro concedido a Atenas. 

 

A 10 anos, a maturidade de referência, a dívida sobe 30,9 pontos para 13,596%, registando actualmente um máximo desde Dezembro de 2012.

 

No Eurogrupo de sexta-feira, o actual estado das negociações entre a Grécia e os parceiros europeus vai ser um dos principais temas em cima da mesa. O líder dos ministros das Finanças da Zona Euro avisou hoje que não vai sair nenhum acordo do encontro.

 

"Eu penso que se eles continuarem a trabalhar concentrados, devemos ser capazes de chegar a um acordo nas próximas semanas de forma a retomarmos o programa", disse Jeroen Dijsselbloem esta terça-feira, 21 de Abril.

 

Por seu turno, o presidente da Comissão Europeia pediu mais empenho ao Governo de Alexis Tsipras para fechar um acordo de forma a que sejam libertados os 7,2 mil milhões de euros previstos para a Grécia.

 

"Não estamos satisfeitos em absoluto com o progresso das negociações até agora. Existe uma necessidade urgente por maiores esforços do lado grego para podermos concluir esta matéria em nome dos nossos interesses mútuos", afirmou Jean-Claude Juncker.

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