Notícia
BCP cai mais de 5% e atinge novo mínimo histórico
O banco iniciou a semana em alta mas negociou em terreno positivo por breves minutos. As acções já caíram mais de 5% para um novo mínimo histórico nos 2,2 cêntimos.
06 de Junho de 2016 às 08:29
O Banco Comercial Português iniciou a sessão desta segunda-feira em alta e a ganhar 2,5%. As acções chegaram a valorizar um máximo de 4,58% mas rapidamente inverteram para terreno negativo. Em menos de meia hora de negociação, os títulos também já perderam 5,42% para um novo mínimo histórico nos 2,27 cêntimos e seguem agora (8:22) a cair 3,33% para 2,32 cêntimos.
O banco acumula assim oito sessões consecutivas em queda e perde neste período quase 30%. Só na passada sexta-feira, as acções do banco recuaram 10,07%, o que levou a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários a avançar com uma nova proibição das apostas na queda do banco.
Desde o início do ano, os títulos do banco liderado por Nuno Amado já acumulam uma desvalorização de 49,87%.
O banco tem renovado sucessivos mínimos históricos numa altura em que pairam sobre o banco receios de um novo aumento de capital, a incerteza na Polónia e a exclusão do índice MSCI Global. A justificar estas quedas esteve o "aumento de capital anunciado pelo Banco Popular em Espanha, que foi uma surpresa e voltou a chamar a atenção para os riscos que ainda existem no sector" bancário europeu, explicou ao Negócios o analista da Patris Investimentos Albino Oliveira.
Segundo o mesmo responsável as notícias em torno do possível interesse pelo Novo Banco criam dúvidas sobre a estratégia futura do banco, tendo em conta os riscos de execução e a forma como a operação poderia ser financiada".
(Notícia actualizada às 08:55)
O banco acumula assim oito sessões consecutivas em queda e perde neste período quase 30%. Só na passada sexta-feira, as acções do banco recuaram 10,07%, o que levou a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários a avançar com uma nova proibição das apostas na queda do banco.
O banco tem renovado sucessivos mínimos históricos numa altura em que pairam sobre o banco receios de um novo aumento de capital, a incerteza na Polónia e a exclusão do índice MSCI Global. A justificar estas quedas esteve o "aumento de capital anunciado pelo Banco Popular em Espanha, que foi uma surpresa e voltou a chamar a atenção para os riscos que ainda existem no sector" bancário europeu, explicou ao Negócios o analista da Patris Investimentos Albino Oliveira.
Segundo o mesmo responsável as notícias em torno do possível interesse pelo Novo Banco criam dúvidas sobre a estratégia futura do banco, tendo em conta os riscos de execução e a forma como a operação poderia ser financiada".
(Notícia actualizada às 08:55)
