Notícia
BCP emite 300 milhões em dívida a 10 anos com taxa de 4%. Procura atinge os 550 milhões
A operação conjunta decorre ao abrigo do Euro Note Programme do banco. Foi, portanto, feita em euros, com taxa fixa, com prazo de 10 anos e 6 meses e possibilidade de reembolso antecipado, por parte do banco, uma vez decorridos 5 anos e 6 meses.
O BCP emitiu 300 milhões de euros em dívida subordinada a 10 anos e meio. A colocação de obrigações decorreu esta quarta-feira, após o banco liderado por Miguel Maya ter mandatado um sindicato bancário. O juro fixou-se em 4%, com a procura a quase duplicar a oferta, de acordo com dados a que a Bloomberg teve acesso.
A operação conjunta decorre ao abrigo do Euro Note Programme do banco. Foi, portanto, feita em euros, com taxa fixa, com prazo de 10 anos e 6 meses e possibilidade de reembolso antecipado, por parte do banco, uma vez decorridos 5 anos e 6 meses.
As emissões de dívida subordinada não são comparáveis com outras emissões de dívida sénior, uma vez que estes títulos têm um risco maior. E, consequentemente, costumam exigir um prémio maior. Esta quarta-feira, a taxa de juro swap do euro a 10 anos negoceia nos 0,17%.
A instituição financeira confirmou depois o valor dos 300 milhões, em comunicado à CMVM, acrescentando que o juro de 4% corresponde a um spread de 4,065% sobre a média das taxas mid-swaps de 5 e 6 anos. "No final dos primeiros 5 anos e 6 meses a taxa de juro será refixada até à maturidade com base na taxa mid swaps de 5 anos prevalecente nesse momento, acrescida do spread", refere.
"A operação foi colocada num conjunto muito diversificado de investidores institucionais europeus", diz ainda o documento, acrescentando que a emissão se insere na estratégia do Millennium bcp de contínua otimização da sua estrutura de capital, de reforço de fundos próprios e da sua base de passivos elegíveis para o cumprimento dos requisitos de MREL (Minimun Requirements for Own Funds and Eligible Liabilities) e de presença recorrente no mercado de capitais internacional".
O montante de 300 milhões era o esperado pelo banco - que anunciou, esta terça-feira, que mandatou o Credit Suisse, a Goldman Sachs, o JP Morgan e o Millennium BCP para uma potencial emissão de títulos de dívida subordinada. Os investidores estavam, no entanto, dispostos a mais, já que a procura atingiu os 550 milhões de euros.
"Pretende-se que a emissão venha a preencher os requisitos regulamentares necessários para ser classificada como instrumento de fundos próprios de nível 2", indicou o BCP em comunicado. "Dependendo das condições de mercado, o Banco poderá decidir realizar a operação em breve."
A última vez que o banco liderado por Miguel Maya fez uma emissão de dívida subordinada foi em setembro de 2019. Na altura a operação, com uma maturidade a 10 anos e seis meses, realizou-se com uma taxa de juro de 3,875%.
Já este ano, em fevereiro, a instituição fez uma emissão de 500 milhões de euros, de dívida sénior, com juro inferior a 1,3%, a primeira deste género realizada pela instituição desde 2014. Nessa altura, a procura superou os mil milhões de euros.
A operação conjunta decorre ao abrigo do Euro Note Programme do banco. Foi, portanto, feita em euros, com taxa fixa, com prazo de 10 anos e 6 meses e possibilidade de reembolso antecipado, por parte do banco, uma vez decorridos 5 anos e 6 meses.
A instituição financeira confirmou depois o valor dos 300 milhões, em comunicado à CMVM, acrescentando que o juro de 4% corresponde a um spread de 4,065% sobre a média das taxas mid-swaps de 5 e 6 anos. "No final dos primeiros 5 anos e 6 meses a taxa de juro será refixada até à maturidade com base na taxa mid swaps de 5 anos prevalecente nesse momento, acrescida do spread", refere.
"A operação foi colocada num conjunto muito diversificado de investidores institucionais europeus", diz ainda o documento, acrescentando que a emissão se insere na estratégia do Millennium bcp de contínua otimização da sua estrutura de capital, de reforço de fundos próprios e da sua base de passivos elegíveis para o cumprimento dos requisitos de MREL (Minimun Requirements for Own Funds and Eligible Liabilities) e de presença recorrente no mercado de capitais internacional".
O montante de 300 milhões era o esperado pelo banco - que anunciou, esta terça-feira, que mandatou o Credit Suisse, a Goldman Sachs, o JP Morgan e o Millennium BCP para uma potencial emissão de títulos de dívida subordinada. Os investidores estavam, no entanto, dispostos a mais, já que a procura atingiu os 550 milhões de euros.
"Pretende-se que a emissão venha a preencher os requisitos regulamentares necessários para ser classificada como instrumento de fundos próprios de nível 2", indicou o BCP em comunicado. "Dependendo das condições de mercado, o Banco poderá decidir realizar a operação em breve."
A última vez que o banco liderado por Miguel Maya fez uma emissão de dívida subordinada foi em setembro de 2019. Na altura a operação, com uma maturidade a 10 anos e seis meses, realizou-se com uma taxa de juro de 3,875%.
Já este ano, em fevereiro, a instituição fez uma emissão de 500 milhões de euros, de dívida sénior, com juro inferior a 1,3%, a primeira deste género realizada pela instituição desde 2014. Nessa altura, a procura superou os mil milhões de euros.