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Autoridades espanholas terminam investigação ao BBVA

A entidade supervisora da bolsa espanhola, CNMV, decidiu colocar um ponto final nas investigações a alegadas irregularidades cometidas pelo presidente do BBVA, Francisco Gonzalez, durante a venda da corretora FG Valores, em 1996. As autoridades dizem não

24 de Janeiro de 2005 às 11:20
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A entidade supervisora da bolsa espanhola, CNMV, decidiu colocar um ponto final nas investigações a alegadas irregularidades cometidas pelo presidente do BBVA, Francisco Gonzalez, durante a venda da corretora FG Valores, em 1996. As autoridades dizem não ter encontrado provas de ilegalidades.

«As alegadas irregularidades na FG Valores foram aparentemente denunciadas à CNMV em Julho de 1996, há quase 9 anos. Essa distância, ao tornar fragmentadas e imprecisas as memórias das pessoas entrevistadas e ao limitar a documentação disponível tornou praticamente impossível esclarecer a verdadeira natureza e alcance das irregularidades», refere a Comision Nacional del Mercado de Valores (CNMV) em comunicado.

A investigação foi lançada no dia 19 de Janeiro, depois da rádio «Cadena Ser» ter entregue às autoridades três cartas escritas pela Merrill Lynch em que a casa de investimento, que adquiriu a FG Valores em 1996, referia ser possível haver «irregularidades contabilísticas» na corretora.

As autoridades lançaram então uma investigação para determinar se existia um «buraco» de 4,8 milhões de euros nas contas da FG Valores que tinha sido escondido a outros sócios da empresa.

A CNVM decretou no entanto não tencionar prosseguir com a investigação já que as irregularidades, das quais não tinham indícios, mesmo que viessem a verificar-se, já tinham prescrito.

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