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AIE alerta para quebra da produção e aumento do consumo de petróleo

O Mundo irá consumir 86,1 milhões de barris de petróleo por dia em 2007, estima a agência internacional de energia (AIE), ao mesmo tempo que revela que, em Maio, a produção de crude foi de 84,9 milhões de barris diários. No seu relatório de Junho, a agênc

12 de Junho de 2007 às 10:03
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O Mundo irá consumir 86,1 milhões de barris de petróleo por dia em 2007, estima a agência internacional de energia (AIE), ao mesmo tempo que revela que, em Maio, a produção de crude foi de 84,9 milhões de barris diários. No seu relatório de Junho, a agência volta a alertar para os riscos de falta de combustíveis.

O consumo de petróleo deverá aumentar 2% face ao ano passado, refere a AIE, especificando que os principais motores do crescimento da procura de petróleo são os continentes americano e asiático, com um consumo médio diário de 31,2 e 25,1 milhões de barris, numa altura em que a Europa parece estabilizar, utilizando 16,2 milhões de barris de petróleo por dia.

Este crescimento do consumo de petróleo, aliado a uma forte instabilidade na sua produção, põe um grande risco ao mercado, considera a AIE, alertando para a leitura errada que se está a fazer do aumento dos "stocks" de petróleo a nível mundial.

Enquanto o petróleo armazenado pelos países da OCDE aumentou em 9,9 mil de barris no mês de Abril, a gasolina nos inventários está bem abaixo da média dos últimos cinco anos. A solução, volta a dizer, é aumentar a produção de petróleo e o maior investimento na refinação.

Outra leitura errónea que se tem feito, segundo o relatório, é que a capacidade de produção que não está a ser utilizada poderá fazer face a alguma eventual quebra de fornecimento de um dos principais países. A AIE considera esta perspectiva errada, pois muita dessa capacidade nunca poderá ser totalmente utilizada.

Como principais riscos para o mercado, a agência internacional de energia aponta a Nigéria, os riscos geopolíticos, o crescimento económico e a meteorologia (furacões e aquecimento ou arrefecimento das temperaturas). Estes factores farão o mercado petrolífero continuar "apertado "no segundo trimestre.

O crude [cl1] subia 0,06% para os 66,01 dólares enquanto o "brent" [co1] apreciava 0,03% para os 69,58 dólares.

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