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Acções da Pescanova disparam com perspectiva de aumento de preços

As acções da Pescanova dispararam com a perspectiva do aumento de consumo de peixe congelado, devido ao espectro do impacte que a maré negra poderá ter na região da Galiza e a consequente alteração dos hábitos dos consumidores.

21 de Novembro de 2002 às 12:05
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As acções da Pescanova dispararam com a perspectiva do aumento de consumo de peixe congelado, devido ao espectro do impacte que a maré negra poderá ter na região da Galiza e a consequente alteração dos hábitos dos consumidores.

As acções da Pescanova subiram para um máximo de 10,37 euros, a que corresponde uma valorização 6,91%, o que acumula com a subida de 10% registada ontem. Os títulos da empresa especializada na comercialização de pescado congelado encerraram ontem nos 9,70 euros.

Esta é a maior subida registada desde há dois meses, tendo a Pescanova atingido o seu máximo do ano a 12 de Abril, nos 11,45 euros.

As perspectivas de aumentos generalizados do preço do pescado e do consumo de peixe congelado são as duas principais razões para que as acções da Pescanova estejam a subir, afirmam os analistas.

«A maré negra irá afectar apenas 2% da produção da Pescanova», refere Eduardo Pires Coelho, analista do BPI, acrescentando que «a maior actividade da empresa concentra-se no Atlântico Sul e no alto-mar». O mesmo responsável salienta que o facto da sua produção não estar dependente da maré negra beneficia o negócio da Pescanova.

O petroleiro «Prestige» já perdeu entre cinco mil a 10 mil toneladas de fuelóleo na costa da Galiza desde a semana passada, tendo já sido considerado um desastre ambiental. O «Prestige» transportava cerca de 70 mil toneladas de fuelóleo.

Apesar da Pescanova «ter pouca liquidez», Eduardo Pires Coelho salienta que «as perspectivas acuais são positivas».

O preço alvo do BPI para a Pescanova no final deste ano é de 13,75 euros, o que corresponde um potencial de valorização de 41,75%.

As acções seguiam nos 10,33 euros, a subir 6,49%.

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