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Abertura dos mercados: Investidores centram atenções na Grécia

O tema "Grécia" continua a centrar as atenções dos investidores, depois de o governo de Atenas ter considerado a possibilidade de devolver a palavra ao eleitorado. O impasse das negociações mantém-se e o país está a ficar sem tempo.

14 de Maio de 2015 às 07:39
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Esta quinta-feira, 14 de Maio, os investidores continuam de olhos postos na Grécia, numa altura em que persistem as dúvidas sobre o futuro do país no euro. Ontem, o primeiro-ministro Alexis Tsipras convocou um conselho de ministros extraordinário onde terá sido debatida a possibilidade de voltar a consultar o eleitorado, quatro meses depois das eleições antecipadas que deram vitória ao Syriza. 

 

Isto porque as negociações com a troika estão num impasse, a economia voltou à recessão e os cofres do Estado estão praticamente vazios.

 

Este impasse contribuiu para o nervosismo das bolsas europeias, que completaram ontem a segunda sessão de quedas. Esta quinta-feira, os principias índices japoneses encerraram com sinal vermelho, com o Topix a desvalorizar 0,71% para 1.592,84 pontos e o Nikkei a perder 0,92% para 19.583,62 pontos.

 

O Topix cai, assim, pela primeira vez em cinco sessões, acompanhando a subida do iene face ao dólar, depois de ter sido divulgado que as vendas a retalho nos Estados Unidos ficaram inalteradas em Abril. Esta quinta-feira, será divulgado o índice de preços no produtor referente ao mês passado.

 

No mercado das matérias-primas, o petróleo negoceia em queda pela segunda sessão, depois de o governo norte-americano ter divulgado dados que mostram que a utilização de crude por parte das refinarias dos Estados Unidos registou a maior queda dos últimos quatro meses.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,35% para 60,29 dólares enquanto o Brent, transaccionado em Londres e que serve de referência às importações europeias, desce 0,34% para 66,58 dólares.

 

As refinarias norte-americanas utilizaram apenas 91,2% da sua capacidade na semana passada, o que representa uma descida face aos 93% da semana anterior, mostram os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla inglesa).

 

Já as reservas de crude diminuíram em 2,2 milhões de barris para um total de 484,8 milhões. Ainda que tenham caído pela segunda semana consecutiva, as reservas continuam próximas do nível mais elevado desde 1930. 

 

O euro sobe 0,13% para 1,1369 dólares. 

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