O petróleo começou o ano com valorizações. Os barris da matéria-prima estão a negociar cerca de 0,50% acima do valor negociado no final do ano passado.

Os contratos futuros de Brent do Mar do Norte, transaccionados na bolsa de Londres, estão a ganhar 0,45% para os 111,30 dólares por barril. Em 2013, os preços do Brent, que servem de referência para as importações nacionais, subiram cerca de 0,3%.

Já em Nova Iorque, onde trocam de mãos os contratos de West Texas Intermediate, os preços somam igualmente 0,45% para os 98,86 dólares.

A valorização dos preços da matéria-prima está relacionada com as previsões de uma quebra das reservas de petróleo nos Estados Unidos, um dado económico que será divulgado esta sexta-feira, 3 de Janeiro.

Os analistas têm antecipado que 2014 será um ano de descida do preço da matéria-prima. O Bank of America Merrill Lynch é um dos bancos de investimento que olha para o petróleo com uma tendência negativa. O acordo no Irão relativamente ao armamento nuclear e uma eventual aproximação à auto-suficiência nos Estados Unidos com o petróleo de xisto justificam esse sentimento.

Nos mercados de outros activos, as bolsas seguem com ligeiros recuos na região asiática. O MSCI Ásia Pacífico, excluindo as bolsas japonesas, perde 0,5%. As praças da região estão a ser conduzidas pelas descidas da Tailândia, cujo índice recua 2,5%.

Esta quinta-feira serão revelados vários PMI em todo o globo, indicador que dá indicações sobre as perspectivas dos gestores para as respectivas economias. Na China, o índice passou de 50,8 para 50,5, em linha com o que era esperado pelos economistas. Qualquer dado acima de 50 aponta para uma expansão.

No mercado cambial, o euro arrancou 2014 com uma perda de 0,10% para os 1,3748 dólares.