O segundo trimestre do ano arrancou nos mercados a meio gás. Wall Street regressou de pausa para a Páscoa na segunda-feira, mas as bolsas europeias (incluindo Lisboa) só recomeçam a negociar hoje. O primeiro trimestre foi de fortes ganhos, com o S&P 500 a marcar 22 novos máximos históricos.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as estimativas mensais de emprego e desemprego e os índices de produção industrial, ambos referentes ao segundo mês do ano.

Com os investidores à procura de pistas para determinarem se o Banco Central Europeu irá cortar juros em junho, os números da subida dos preços em março na maior economia europeia deverão centrar atenções. Em fevereiro a inflação abrandou, em termos homólogos, para 2,7%, ao passo que o mesmo indicador subjacente aumentou para 3,1%.

Na Zona Euro teremos a estimativa rápida dos índices dos gestores de compras (PMI) da S&P Global Manufacturing, relativos a março. Serão divulgados os PMI compósitos, bem como os dados desagregados para a indústria e os serviços. Serão também veiculados os mesmos indicadores para Espanha, Itália, França e Alemanha.

Esta terça-feira a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) vai revelar os dados dos stocks de crude no país na semana passada. No dia seguinte será a vez de serem conhecidos os números oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), que divulga os níveis dos inventários de crude dos EUA, bem como os stocks de destilados e gasolina. A evolução das reservas norte-americanas é seguida sempre com muita atenção e é um dado que mexe com os preços da matéria-prima.