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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira a Sonae estará a reagir às suas vendas recorde na área de retalho em 2018. Lá fora, destaque para duas votações no Senado dos EUA que visam tentar pôr fim ao “shutdown” parcial do governo. Em foco estarão também os desenvolvimentos na Venezuela, depois de ontem o líder da oposição, Juan Guaidó, se ter autoproclamado presidente interino do país.
A área de retalho da Sonae fechou 2018 com vendas superiores a 6.300 milhões de euros, um novo recorde para o grupo. As vendas online cresceram cerca de 30% e superaram os 150 milhões de euros.
Os números foram anunciados após o encerramento da sessão bolsista, pelo que as acções da Sonae estarão a reagir na jornada desta quinta-feira.
Juan Guaidó autoproclama-se presidente da Venezuela
O líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamou-se ontem presidente interino do país. Em comunicado, o presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu Guaidó como o presidente interino legítimo da Venezuela, e o Canadá também avançou planear fazer o mesmo. O Brasil apoiou igualmente o líder da oposição, de acordo com informação veiculada por Jair Bolsonaro nas redes sociais. À lista de apoios juntaram-se ainda outros países, como a Argentina, Guatemala, Colômbia e Paraguai. Mas Nicolás Maduro não desiste.
Com 35 anos, Juan Guaidó é também o presidente da Assembleia Nacional, cuja maioria pertence à oposição - apesar de este órgão não ser reconhecido por Nicolás Maduro. A sua autoproclamação aconteceu já depois do fecho das bolsas do Velho Continente, pelo que deverão estar a reagir na sessão de hoje a estes desenvolvimentos.
Primeira reunião do BCE em 2019
O Banco Central Europeu (BCE) realiza esta quinta-feira a sua primeira reunião em 2019. Os investidores aguardam novos pormenores sobre o programa de reinvestimentos do banco central, depois da entidade liderada por Mario Draghi ter terminado o seu programa de compra de ativos no final de 2018.
A instituição poderá começar a deixar pistas sobre quando poderá realizar a primeira subida de juros. Os relatos divulgados a semana passada mostram que o mais provável é que esta mexida ocorra mais perto do fim do ano.
Senado dos EUA tenta abrir via à "reabertura" do governo federal
Os senadores norte-americanos irão votar hoje duas propostas distintas que visam colocar um ponto final na paralisação parcial dos serviços governamentais do país. Mas será difícil. Uma das propostas, apoiada pelo presidente Donald Trump, inclui a atribuição de um pacote de 5,7 mil milhões de dólares para o muro que o presidente quer construir ao longo da fronteira com o México (e é apoiada pelos republicanos). A outra simplesmente prolonga o financiamento, até 8 de fevereiro, das agências governamentais que estão fechadas por falta de dinheiro (e é apoiada pelos democratas).
Mas mesmo que o Senado aprove uma proposta e a Câmara dos Representantes (que recuperou a maioria democrata nas eleições intercalares de novembro passado e que tomou posse a 3 de janeiro deste ano) acabe por fazer o mesmo, o problema é que Trump continua decidido a usar o seu poder de veto sobre qualquer lei de financiamento aprovada no Congresso que não contemple o dinheiro que pretende para o muro com o México.
Novos dados económicos em foco
Esta quinta-feira serão divulgados novos dados económicos de relevo. Nos Estados Unidos, o destaque vai para os números relativos aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada.
Na Zona Euro teremos os índices dos gestores de compras (PMI) da IHS Markit, relativos a janeiro, tanto para a Zona Euro como para a Alemanha e França. Serão divulgados os PMI compósitos, bem como os dados desagregados para a indústria e para os serviços. Destaque ainda para os dados do desemprego na Suécia, Noruega e Austrália, bem como para a inflação no México.
Do outro lado do Atlântico, a energia também estará no radar. A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original [sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia]) divulga os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada, que se estima que tenham dimunuído, bem como os stocks de destilados e gasolina. Além disso, a IEA divulga as suas perspectivas para o mercado da energia em 2019 e vai debater, em Washington, o seu "outlook" para o curto prazo na energia.