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Depois da China é a vez de a Índia declarar guerra aos ativos virtuais. Governo anuncia fim das criptomoedas

O governo indiano pretende aprovar nos próximos meses um decreto que "proíbe a mineração e  transação de todos os activos virtuais" no país, mas que proteja o investimento em tecnologia "blockchain" no país.

Neste cenário, as grandes potências tecnológicas percebem durante o ano 2022 que dependem de novas alianças estratégicas, já que o preço da energia continua a subir e estes países são amplamente dependentes da eletricidade.

O palco está então pronto para que a Índia entre em cena, com o seu poderoso setor tecnológico e com o baixo custo da energia. Nova Deli passa assim fazer parte do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), ainda que sem direito de voto.

Com este acordo, a Índia consegue acelerar o seu desenvolvimento através de novos investimentos avultados em infraestruturas e melhorias na produtividade agrícola.

Apesar de um ano volátil para os mercados, a rupia indiana acaba por conseguir ser muito mais resistente do que os seus pares. Já a bolsa indiana corrige com outros mercados de capitais, no início de 2022, mas revela um forte desempenho durante o ano.
24 de Novembro de 2021 às 14:52
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Depois da China, é agora a vez da Índia anunciar o fim das criptomoedas no país. O governo indiano pretende aprovar, nos próximos meses, um decreto que "proíbe a mineração e transação" deste tipo de criptoativos.

O executivo de Narendra Modi salienta, no entanto, citado pela imprensa internacional, a possibilidade de existirem "determinadas excepções de forma a promover o investimento estrangeiro no país em tecnologia blockchain".

À semelhança do que já acontece na China com o yuan digital, nos EUA, com o projeto "Hamilton", que visa a criação do dólar digital, e na União Europeia com o plano de estudos para o euro digital, o decreto de Nova Deli também pretende lançar uma moeda virtual  emitida pelos bancos centrais (CBDC na sigla inglesa).

Na semana passada, Shaktikanta Das, governadora do Banco Central indiano salientou que o "país precisa de discutir a questão das criptomoedas".

"A estabilidade financeira pode ser ameaçada por este tipo de ativos. Deve haver uma discussão pública sobre este assunto", acrescentou a governadora, seguindo, assim, a linha do Fundo Monetário Internacional (FMI), que em outubro alertou para o facto dos criptoativos "potenciarem um risco à estabilidade das economias emergentes".

O Banco Central Chinês (PBOC) intensificou sua pressão sobre as criptomoedas, declarando oficialmente que todas as transações relacionadas com este tipo de ativos digitais são ilegais.

Todas as criptomoedas foram oficialmente proibidas de circular no mercado, revelou a instituição financeira no seu site.


Todas as transações relacionadas a criptomoedas, incluindo serviços prestados por exchanges no estrangeiro, para residentes em território chinês, passaram assim a ser consideradas atividades financeiras ilícitas.

Desta forma, a China dá o golpe final nas criptomoedas, depois de meses de uma luta dura, motivada pelo gasto de eltericidade em atividades de mineração em algumas regiões do país, como a Mongólia Interior. As atividades publicitárias relativas a este tipo de ativo também estão proibidas.

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