Notícia
Novo crédito ao consumo cai, mas fica acima dos 600 milhões
Depois da recuperação registada em outubro, o novo crédito ao consumo voltou a descer em novembro, mês que antecede o Natal e que tipicamente é marcado por um maior recurso ao crédito.
O novo crédito ao consumo voltou a cair, em novembro, revelam os dados do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira. Foram emprestados 628,9 milhões de euros às famílias, o que fica aquém dos quase 639 milhões concedidos um mês antes. O crédito automóvel e os cartões de crédito, contudo, contrariaram a tendência de queda. Habitualmente, o crédito ao consumo aumenta no final do ano com a proximidade das festas natalícias.
A maior queda foi registada no crédito pessoal para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equioamentos. O montante emprestado desceu 13,75% para os 9,05 milhões de euros. Já o crédito pessoal sem finalidade específica diminuiu 2,4% para os 261,2 milhões de euros. E a outra queda verificou-se apenas num dos segmentos do crédito automóvel: com reserva de propriedade e outros para carros usados. Neste segmento, foram concedidos 149,7 milhões de euros, menos 8,6% do que um mês antes.
Nos restantes tipos de crédito ao consumo, a tendência foi de aumento. Foram emprestados 31,66 milhões de euros para locação financeira ou ALD de carros novos, 8,9 milhões de euros para locação financeira ou ALD de carros usados e 60,67 milhões de euros na modalidade de reserva de propriedade e outros de carros novos. Nestes casos, o crescimento médio foi de 3,77%.
Também nos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto se verificou um crescimento. Foram emprestados 107,7 milhões de euros, mais 9,43% do que um mês antes.
No acumulado dos primeiros onze meses do ano, foram concedidos 6,72 milhões de euros, mais 10,6% do que no período homólogo. Este montante é mesmo o mais elevado desde, pelo menos, 2013 quando estes dados começaram a ser publicados pelo Banco de Portugal.
A maior queda foi registada no crédito pessoal para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equioamentos. O montante emprestado desceu 13,75% para os 9,05 milhões de euros. Já o crédito pessoal sem finalidade específica diminuiu 2,4% para os 261,2 milhões de euros. E a outra queda verificou-se apenas num dos segmentos do crédito automóvel: com reserva de propriedade e outros para carros usados. Neste segmento, foram concedidos 149,7 milhões de euros, menos 8,6% do que um mês antes.
Também nos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto se verificou um crescimento. Foram emprestados 107,7 milhões de euros, mais 9,43% do que um mês antes.
No acumulado dos primeiros onze meses do ano, foram concedidos 6,72 milhões de euros, mais 10,6% do que no período homólogo. Este montante é mesmo o mais elevado desde, pelo menos, 2013 quando estes dados começaram a ser publicados pelo Banco de Portugal.